Este artigo objetiva uma análise literária do conto “A porca”, de Tânia Jamardo Faillace (2000), publicado em 1976, para compreender os sentidos produzidos pela representação do mundo físico natural, bem como do animal não humano versus a animal humana mulher. Para tanto, são contextualizados o texto literário, a autora e sua obra, além de esclarecidos os conceitos Ecocrítica e Ecofeminismo, conforme Glotfelty (1996) e Feldman (2015) respectivamente, os quais embasam a leitura do conto. A partir disso, é analisado o espaço físico natural presente na narrativa; em seguida, são averiguadas as relações simbólicas construídas entre a porca e a mãe. É verificado, portanto, que esses elementos atuam como códigos de representação da humanidade, resultantes de um dualismo antropocêntrico entre humano e natureza: uma ideologia que alimenta crenças e práticas antiecológicas, além de autorizar uma lógica de dominação, entre o homem e a mulher, opressores e oprimidos, humanos e não humanos.
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