Introdução: a Educação Popular em Saúde (EPS) remete indivíduos e grupos à troca de saberes e experiências, permitindo-lhes associar a saúde ao resultado das suas condições de vida levando a uma emancipação do sujeito. Objetivos: conhecer e promover ações educativas com portadores de Diabetes Mellitus (DM); realizar oficinas de capacitação em EPS com trabalhadores de saúde; conhecer e desenvolver ações educativas participativas com grupos de diabéticos; e avaliar os resultados das ações realizadas para os trabalhadores e usuários, em uma Unidade de Saúde da Família em Natal/RN. Métodos: Trata-se de uma pesquisa-ação com o referencial teórico da Teoria da Educação Libertadora, centrada na pedagogia problematizadora. Participaram da pesquisa trinta trabalhadores de saúde e trinta e seis usuários diabéticos. As ações foram organizadas através de rodas de conversa, dinâmicas de grupo, narrativas de vida, relatos de experiências, e explicitação de saberes, desejos, limitações, crenças e valores socialmente construídos. A coleta dos dados foi realizada através da Técnica de Associação Livre de Palavras, entrevista semiestruturada e grupo focal. O material empírico foi submetido a análise de ocorrência (Bardin) com auxílio do programa IRAMUTEQ (Ratinaud; Marchand). Resultados e discussão: Foram geradas palavras, expressões e categorias, a partir dos temas abordados e de situações criativas mostrando que a EPS vem sendo incorporada timidamente no processo educativo dos sujeitos deste estudo e bem distante dos princípios de participação, organização de um trabalho político, ampliação dos espaços de diálogo, respeito, de solidariedade e tolerância entre os diversos atores envolvidos no enfrentamento dos problemas de saúde, fundamentais para o aperfeiçoamento na construção de práticas saudáveis da atenção básica. Considerações finais: A utilização de práticas ativas de ensino-aprendizagem, centradas na ampliação da escuta e em capacitações sobre EPS, poderá possibilitar mudanças no cenário onde os usuários e trabalhadores de saúde atuam com a diabetes mellitus.
Introdução: O Programa Bolsa Família está inserido no contexto das estratégias políticas adotadas para reduzir as desigualdades sociais e de renda no Brasil. O setor saúde tem importante papel na melhoria da qualidade de vida das famílias beneficiadas pelo programa através do acompanhamento das condicionalidades de saúde. Objetivo: O presente artigo relata a experiência de uma prática na comunidade que teve como objetivo apresentar um instrumento de Autoavaliação para Melhoria do Acompanhamento das Condicionalidades do Programa Bolsa Família na Estratégia Saúde da Família. Metodologia: Foram utilizadas a análise documental e a aplicação de uma ferramenta de autoavaliação elaborada a partir do instrumento de Autoavaliação do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (AMAQ/AB). Os sujeitos foram os Agentes Comunitários de Saúde de uma Unidade da Estratégia de Saúde da Família do Município de Natal (RN). A construção dos dados ocorreram durante três momentos: sensibilização e apresentação dos relatórios consolidados do Programa Bolsa Família, leitura e aplicação do instrumento de autoavaliação e análise dos resultados. Resultados: Os achados foram consonantes com os relatórios consolidados do Sistema de Informação do Programa Bolsa Família. Apresentou um instrumento pertinente de autoavaliação com potencial de ampliação nas demais unidades de saúde para auxiliar a gestão local no monitoramento das condicionalidades da saúde. Conclusões: A vivência contribuiu para aumentar o conhecimento dos participantes para a reflexão sobre seus processos de trabalho e para o aprimoramento de habilidades e competências auto avaliativas. Apontou a necessidade de realização de estudos complementares de natureza qualitativa para aprofundamento dos aspectos abordados.Palavras-chave: Programas de Autoavaliação; Programa Bolsa Família; Estratégia Saúde da Família.
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