Resumo O presente artigo aborda as representações sociais do cuidado e do cuidador familiar da pessoa idosa. A pesquisa é de caráter qualitativo com a evocação dos termos cuidado e cuidador por meio de entrevista aplicada na residência de quinze idosos com dependência funcional de saúde, juntamente com seus cuidadores familiares. Os resultados apontam, como núcleo central das representações sociais, os sentimentos de amor, carinho, paciência e saúde. O significado social do cuidado, em conflito com a vivência do sofrimento dos cuidadores, assume uma função que lhes traz a sobrecarga física e emocional. A desigualdade de gênero presente entre os cuidadores também implica a necessidade de se refletir sobre os cuidadores como questão de políticas públicas.
Resumo O objetivo deste artigo foi identificar as representações sociais na profissão e atuação de psicólogas gestoras em políticas de proteção social em Brasília, a partir de pesquisa fundamentada na Teoria das Representações Sociais. Para a pesquisa foi utilizada a entrevista semiestruturada junto a nove psicólogas gestoras que atuam como coordenadoras de equipe multidisciplinar, nas áreas de saúde, assistência social e assistência sociojurídica. Por meio do Alceste, obtiveram-se quatro classes, divididas em dois blocos temáticos: (a) normas de convivência, que agrupou regras e relações interpessoais, e (b) gestão, que agrupou atendimento e complexidade. Os resultados apontam para uma representação social de integração entre serviço social e psicologia, na qual a gestora psicóloga precisa lidar, de um lado, com conflitos dentro da equipe, e de outro, precisa cumprir, mas ao mesmo tempo negociar, as normas com sua equipe. A Proteção Social aparece como campo da efetivação de direitos.
O presente artigo se dedica a apresentar aspectos do recente processo de reforma administrativa no Brasil, indicando uma mudança de perspectiva no Governo Lula, que pode ser intensificada diante da postura governamental adotada para o enfrentamento da atual crise econômica.
Este artigo trata da expansão do terceiro setor, verificada nas duas últimas décadas.Esta expanção pode ser atribuída a duas diferentes ordens de razões:a) a adoção de um conjunto de prescrições que datam dos anos 1940,que segundo Anderson (1996, p. 9) constituem uma reação teórica e política veemente contra o Estado intervencionista e de Bem-Estar Social; b) a transferência do atendimento das demandas sociais ao chamado “setor público não estatal”, ou terceiro setor, sob o argumento de que este é, supostamente, o espaço propício à realização plena da “cidadania”.
O presente texto aborda os impactos causados pelo Benefício de Prestação Continuada na vida de seus beneficiários no Distrito Federal. Ao discutir a assistência social como política pública orgânica à contradição capitalista, o artigo enfatiza o PBC como exemplo de uma nova realidade materializada na Constituição Brasileira de 1988, que consolidou a assistência social como direito do cidadão e dever do Estado. A análide do PBC permite constatar as potencialidades desta política pública e também seus limites e restrições devido à sua inserção em uma sociedade desigual por essência.
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