Este artigo apresenta uma pesquisa com 30 professores de matemática de Educação Básica, em turmas do 6º ao 9º ano, de escolas públicas e particulares, que efetuam suas aulas por meio de ensino remoto, com o objetivo de saber o que esses professores consideram como dificuldade ou facilidade na realização do ensino remoto de matemática, em período de isolamento social. Trata-se de uma verificação qualitativa. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se um questionário com dez perguntas, enviado via Google Forms. Os professores foram convidados a participar desta investigação via redes sociais (WhatsApp e Facebook) com um alcance sobre oito estados brasileiros (RS, CE, SP, BA, RJ, MG, MT e MA). A partir dessas contribuições, aplicou-se a Análise Textual Discursiva que resultou em levantamento de categorias emergentes. Para concluir, pode-se afirmar a emergência de contribuições que sinalizem o reconhecimento de várias dificuldades que estão ocorrendo na realização desse ensino. Dentro dessa resultante, o vídeo utilizado como recurso didático parece funcionar como um conector entre todos os professores, pois foi o único recurso educacional considerado por todos como uma facilidade. Nesse quesito se insere tanto o vídeo pronto como aquele que é produzido pelo próprio professor de matemática.
Na análise de discurso de inspiração pecheutiana não existe um procedimento metodológico preestabelecido, o que pode gerar uma incerteza quanto à sua aplicação. Neste tipo de investigação, são os pressupostos teóricos que determinam os procedimentos metodológicos, ficando a cargo do analista traçar o seu próprio percurso. Porém, nem sempre esse processo é visualizado na investigação. Ao refletir sobre este aspecto, o presente trabalho tem o objetivo de problematizar a existência explícita ou não de uma metodologia de investigação na AD e de identificar os principais elementos metodológicos que são apontados por analistas do discurso. Trata-se de uma investigação bibliográfica de cunho qualitativo, cujo método investigativo é apoiado no materialismo histórico, e o corpus, por seu turno, constituído por seis artigos científicos. O procedimento de análise incluiu a realização de um mapeamento buscando as regularidades e singularidades no material analisado. Os resultados apontam para dois tipos de interpretação metodológica: um de forma genérica, que não explicita o procedimento empregado; e o outro que dá visibilidade ao método. O artigo conclui que é possível descrever um procedimento metodológico de análise, não como aplicação de uma técnica, mas como um processo de investigação em que o dispositivo teórico é indissociável do analítico.
Este artigo tem por objetivo analisar e discutir os dados de trabalhos que dialogam com a temática Educação Estatística na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a partir das publicações que contemplaram pesquisas relacionadas à Educação Estatística em sete revistas brasileiras: Revista Boletim de Educação Matemática (BOLEMA), Revista Eletrônica Vidya (VIDYA), Educação Matemática Pesquisa (EMP-PUCSP), Revista de Educação Matemática e Tecnológica Ibero-americana (EM TEIA), Revista de Ensino de Ciências e Matemática (REnCiMa), Revista Eletrônica de Educação Matemática (REVEMAT) e Revista Brasileira de Educação em Ciências e Educação Matemática (ReBECEM). A pesquisa aqui discutida foi desenvolvida a partir da metodologia do estado do conhecimento. Os resultados constataram 159 pesquisas, sendo sete (7) na Educação Infantil e 12 nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, publicadas entre 2011 e 2019. Concluímos que as pesquisas que dialogam com a Educação Estatística, dentro da Educação Infantil e Ensino Fundamental, ainda são um quantitativo pequeno, sugerindo a necessidade do desenvolvimento de outros estudos que ampliem a base de pesquisa. Assim, devemos considerar a grande quantidade de trabalhos relacionados à Educação Estatística de modo a proporcionar reflexões essenciais para a melhoria da prática pedagógica. Então, Educação Estatística deve ser inserida na formação de professores que ensinam Matemática em situações desafiadoras, problematizadoras e de investigação a respeito da prática pedagógica.
<p>Este artigo objetiva descrever as Tendências Pedagógicas (origens e pressupostos) para identificar seus usos no ensino de matemática. Dado o pequeno número de documentos identificados (uma dissertação, nove artigos, três anais de eventos), constatou-se que, embora esta temática seja abordada constantemente, as publicações não refletem tal intensidade. Desse modo, metodologicamente, foi possível realizar um estudo de cunho qualitativo com natureza exploratória, com uso de mapeamento para identificar carências de publicações. Como resultados, pode-se afirmar que, embora documentos que tratam de Tendências Pedagógicas tenham excelente referenciais bibliográficos, os estudos apresentados em artigos, dissertações e teses ainda é modesto no que se refere à formação do professor de matemática.</p>
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