RESUMOO ciúme é o tema central da tragédia Otelo, de William Shakespeare, na qual Desdêmona é estrangulada pelo marido, Otelo, que acredita que ela tenha cometido adultério com o amigo dele, Cássio. Essa temática shakespeariana também é apresentada na obra Dom Casmurro, de Machado de Assis, na qual o personagem Bentinho acredita que sua esposa -Capitu -comete adultério com seu amigo Escobar. Após assistirem a essa peça teatral de Shakespeare, Bentinho imagina-se no papel de Otelo e Capitu imagina-se no papel de Desdêmona. Capitu é apresentada na obra machadiana através dos olhos de Bentinho, o narrador-personagem, e é somente através do seu depoimento que é possível conhecer as características de Capitu. Cada vez mais, autores e críticos trazem a personagem Capitu para a atualidade, discutindo-a, analisando-a ou comparando-a com Desdêmona. Essa análise contínua comprova a imortalidade do perfil feminino de Capitu. Palavras-chave:Intertextualidade. Ciúme. Adultério. ABSTRACTJealousy is the fundamental theme in William Shakespeare's tragedy in Othello. Desdemona was strangled by her husband, who believes she has committed adultery with his best friend, Cassius. This Shakespearian theme is recurrent in Dom Casmurro, written by Machado de Assis, with Bentinho's distrust, who believes his wife Capitu committed adultery with his friend, Escobar.Bentinho, after watching the play Othello imagined himself in the role of Othello and Capitu, of Desdemona's character. Capitu is presented in Machado de Assis work through the eyes of Bentinho, the character-narrator and it is only through his statement, that it is possible to know
Felicidade foi-se embora? escrita por três grandes pensadores: Frei Betto, Leonardo Boff e Mário Sérgio Cortella é uma obra disposta em 130 páginas publicada em 2016 pela Editora Vozes, a qual é constituída por três partes: “Quanto custa ser feliz?”, tecida por Frei Betto; “Felicidade: não correr atrás de borboletas, mas cuidar do jardim para atraí-las”, produzida por Leonardo Boff; e a terceira e última parte, “Felicidade: uma presença eventual, um desejo permanente...” de autoria de Mario Sérgio Cortella. Os autores tecem tal obra apoiados em uma perspectiva social, cultural, ideológica e política apoiada na dialética e nas relações humanas. Narram sobre suas experiências e suas vivências em diferentes épocas de sua trajetória pessoal, profissional e religiosa em que foram felizes referenciando filósofos, sociólogos, economistas, religiosos, escritores, poetas que dialogam e coadunam com as suas ideias, com os seus pensamentos, com as suas reflexões acerca do tema felicidade.
Este trabalho objetiva analisar produções acadêmicas publicadas entre 2013 e 2017 sobre o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - PNAIC. A partir de uma revisão bibliográfica realizada nas bases de dados: Repositório da UFSC, CAPES, Scielo e Redalyc, 14 trabalhos foram selecionados. A discussão revelada, a partir de análise de dados, evidencia que os cadernos de estudo do PNAIC vêm contemplando os usos sociais de leitura, escrita, oralidade e análise linguística. Considera-se, contudo, que ainda há necessidade de um aprofundamento quanto às concepções de leitura, assim como na caracterização do leitor pautadas em uma fundamentação teórico-metodológica consistente, em função da presença de diferentes compreensões teóricas que são apresentadas, muitas vezes, de modo superficial e, até mesmo, conflitivos entre si nos cadernos do PNAIC.
O que aprendi com o silêncio é uma autobiografia escrita por Cláudia Dias Baptista de Souza, conhecida como Coen Rōshi ou Monja Coen. Monja zen budista brasileira e missionária oficial da tradição Soto Shu, fundadora da Comunidade Zen Budista Zendo no Brasil, Monja Coen. A obra disposta em 216 páginas, publicada em 2019, pela Editora Planeta, é constituída por cinco capítulos. Nela, Monja Coen (2019) narra de maneira simples, clara e envolvente “sobre suas experiências de outros tempos com o holofote da mirada bem fincado no seu tempo”, deixando no decorrer da narrativa, e, portanto, de sua história, as marcas vividas e aprendidas nos distintos “pretéritos perfeitos, imperfeitos e mais que perfeitos”, conforme sublinha o prefaciador, Barros Filho, na abertura do livro (COEN, 2019, p. 3).
O presente artigo, assentado na teoria marxista acerca o trabalho alienado para caracterizar a sociedade capitalista, propõe uma reflexão sobre a relação simbólica que é proposta pelo filme A Vila (The Village, 2004) entre a sociedade capitalista contemporânea, a sensação de alienação e a nostalgia em relação a formas precedentes e mais satisfatórias de organização social da existência humana. O filme de autoria e direção de M. Night Shyamalan foi lançado em julho de 2004, cuja filmografia se caracteriza por uma peripécia final que, geralmente, obriga a audiência a reinterpretar a narrativa como metáfora. Trata-se de uma narrativa de horror e mistério. Destacam-se as referências à cor vermelha que atrai as criaturas da floresta, a atmosfera sombria da floresta, a vigília e o medo em que vivem os habitantes da vila. Horror e mistério são as marcas publicitárias do filme. A Vila promove e elabora uma reflexão sobre as formas – práticas e discursos – de contestação da sociedade capitalista que em sua crítica recorrem à retórica da alienação.
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