De modo a contribuir para as pesquisas do Tecnógeno no Brasil, este artigo tem como objetivo identificar os fatores intervenientes e classificar os depósitos tecnogênicos em ambientes fluviais em municípios pertencentes à região Noroeste do estado do Paraná. O artigo foi desenvolvido metodologicamente a partir da análise de dados secundários, onde apresentou os efeitos do Tecnógeno, destacando as mudanças no uso da terra, tanto na área rural quanto urbana, a ocorrência de feições erosivas de diferentes portes e o assoreamento dos cursos d’água. Sendo assim, os depósitos tecnogênicos são de diversas gêneses e retratam a materialidade do processo de edificação da sociedade sobre a natureza.
Este trabalho foi realizado na Área de Preservação Permanente (APP) das nascentes do curso superior do córrego Mandacaru, localizado na cidade de Maringá, PR. Foi possível realizar uma caracterização geoambiental com base nos aspectos legais que permitiu a elaboração de recomendações aos órgãos competentes como a Prefeitura Municipal de Maringá e a Companhia de Saneamento do Paraná -SANEPAR. As principais recomendações foram: a elaboração de uma obra de saneamento básico que realize o encanamento do esgoto dos imóveis localizados nos lotes próximos a APP, com as destinações corretas e assim propor, por meio da Educação Ambiental, uma maior interatividade da população local com o córrego.
A análise do uso e da ocupação do solo pode auxiliar na avaliação dasconsequências que certas atividades antrópicas podem trazer para o meio físico. Nesse contexto destaca-se a pesquisa desenvolvida na bacia do ribeirão São Tomé, localizada na Região Noroeste do Paraná e integrada pelos municípios de Cianorte e São Tomé, tendo como objetivo analisar o uso e a ocupação da bacia. Essa caracterização foi realizada a partir da análise de dados demográficos dos municípios integrados à área e de cartas temáticas representando a declividade, a hipsometria e o uso e ocupação do solo para os anos de 1985 e 2008. A análise mostrou que houve um aumento do uso da bacia por culturas temporárias de 75,3% para 81,2% e uma redução das áreas de preservação ambiental de 8,2% para 7,0%.
RESUMOEsta pesquisa parte do pressuposto de que a produção agropecuária é degradante quanto ao desmatamento da vegetação. Sendo assim, para tal investigação a pesquisa foi desenvolvida em municípios do entorno da planície aluvial do baixo curso do rio Ivaí, localizado na Mesorregião Noroeste Paranaense. Buscou-se entender se há relação entre as diferentes estruturas fundiárias encontradas na região (minifúndio, pequena, média e grande propriedade) com a degradação da vegetação. Para esta pesquisa foram aplicados questionário em 120 propriedades rurais analisadas em toda a área de estudo, em meados de 2011 e 2012. Identi cando-se assim, as formas de degradação do meio físico-natural advindas da vegetação, tais como, presença de APP (Área de Preservação Permanente) e Reserva Legal nas propriedades analisadas. Em síntese pode-se concluir que o minifúndio e as pequenas propriedades apresentam quase que total preservação da vegetação, já a média e a grande propriedade possuem menos de 40% das propriedades analisadas com APP e Reserva Legal. Isto se deve principalmente pelas pequenas propriedades e os minifúndios analisados serem em sua maioria assentamentos rurais, o que acarreta uma scalização do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e que não ocorre nas médias e grandes propriedades.Palavras-chave: propriedades rurais; Área de Preservação Permanente; Reserva Legal; Mesorregião Noroeste Paranaense 1 Esta pesquisa é parte de uma dissertação em Geogra a do PGE/UEM(Programa de Pós-graduação em Geogra a da Universidade Estadual de Maringá) que teve apoio nanceiro e logístico da CAPES, CNPq (Processo CNPQ nº. 473023/2010-5) e do GEMA/UEM (Grupo de Pesquisas Multidisciplinares do Ambiente).
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