Mais de 188 sites especializados em fact-checking em mais de 60 países, conforme o mais recente registro do Duke Reporters' Lab. Desse número, 52% dos verificadores fazem parte de uma organização midiática, enquanto outros integram organizações autônomas, com fins lucrativos. Partindo disso, o presente artigo tem como objetivo analisar a mercantilização das checagens da Agência Lupa para veículos de comunicação, com base na Economia Política do Jornalismo (EPJ), a fim de promover uma reflexão acerca da apuração jornalística que vem sendo realizada por agências independentes com fins lucrativos.
O presente artigo aborda as estratégias e os negócios das duas principais agências de fact-checking na América Latina: Lupa (Brasil) e Chequeado (Argentina). Partindo de um estudo comparativo das agências, o trabalho consiste em verificar a mercantilização da checagem para empresas de jornalismo e outras organizações. Com base nos resultados, o artigo revela que o fact-checking na América Latina é um modelo de negócio adotado pelas iniciativas, que promove o empreendedorismo jornalístico e atua ao mesmo tempo, no combate à desinformação e na defesa pela democracia.
<p><strong>Resumo:</strong> Com a popularização das bolhas informativas na internet e a proliferação da desinformação nas redes sociais, o jornalismo vem encontrando desafios e oportunidades diante de uma nova realidade. No contexto atual, grandes empresas de comunicação vêm lidando com contestações, críticas e represálias de políticos e seus seguidores, que tentam deslegitimar o poder e o papel da imprensa no século XXI. Diante disso, o jornalismo vem enfrentando uma crise econômica. É por isso que este artigo tem como objetivo analisar a prática jornalística na Era da Pós-verdade no cenário atual e as iniciativas de <em>fact-checking</em> no Brasil, que atuam na promoção de um jornalismo profissional perante a sociedade e no combate a desinformação e a intolerância.</p>
O presente artigo analisa a checagem colaborativa do Fato ou Fake, serviço de monitoramento e checagem de conteúdos do Grupo Globo. Para tanto, o trabalho realiza um estudo de caso a partir das diretrizes contidas no Plano Editorial do Grupo e na seção Fato ou Fake do Portal G1, que pontuam o fact-checking como estratégia de credibilidade.
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