Incisões relaxantes limbares ou incisões no meridiano mais curvo associadas a facoemulsificação com implante de lente intra-ocular multifocal: relato de três casos INTRODUÇÃO O resultado refrativo das cirurgias de catarata vem-se assemelhando cada vez mais à cirurgia ceratorefrativa, devido às novas técnicas cirúrgi-cas, aos novos instrumentos e aos modelos e materiais das lentes intraoculares (LIOs) (1) . O desenvolvimento de aparelhos de última geração para medida do comprimento axial, como o IOL Master ® (Carl Zeiss Meditec Inc.), baseado na interferometria a laser, e também nas novas fórmulas para cálculo do poder dióptrico da LIO, vem permitindo resultados mais precisos em relação às ametropias esféricas (2)(3)(4)(5)(6) . Entretanto, para atingir-se a excelência nos resultados refracionais finais, o manejo do astigmatismo corneal vem ganhando grande importância (1,(7)(8)(9)(10)(11)(12)(13)(14)(15)(16)(17)(18) . Diante do crescente uso das LIOs multifocais, é necessário que o astigmatismo corneal pós-operatório seja menor que 0,75 dioptrias. A eficácia dessas lentes diminui com a existência de astigmatismo maior que esse valor. Sabe-se que 36% a 45% da população idosa com catarata tem mais que 1,0 dioptrias de astigmatismo corneal e que aproximadamente 5% apresenta mais que 2,50 dioptrias (1) . , Alcon Labs) após incisão relaxante limbar (IRL) no olho dominante e incisão no eixo mais curvo da topografia no olho contralateral. Não foi encontrado nenhuma análise relacionada a dominância ocular e relaxante limbar na literatura. Acredita-se que essa associação pode ampliar as indicações de implante das lentes intra-oculares multifocais em pacientes com astigmatismo corneano significativo, devendo-se confirmar esta possibilidade por meio de futuros estudos. RESUMO RELATOS DE CASOS
RESUMOEste trabalho descreve o caso de uma paciente de 41 anos, com diagnóstico da síndrome da hipertensão intracraniana idiopática (síndrome do pseudotumor cerebral) que desenvolveu perda visual em um dos olhos decorrente de membrana neovascular subretiniana envolvendo a região macular. Apesar do tratamento clínico adequado e da realização de fenestração da bainha do nervo óptico com boa regressão do edema de papila não houve resolução da membrana neovascular sub-retiniana mesmo após três injeções intravítreas seqüenciais de bevacizumab. Chamamos a atenção para esta complicação incomum do papiledema, revisamos a literatura a este respeito e discutimos as possíveis causas, bem como a evolução mais comum e as modalidades de tratamento disponíveis para tratamento da membrana neovascular sub-retiniana em pacientes com a síndrome do pseudotumor cerebral.
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