Este trabalho analisa a evolução do cultivo da cana-de-açúcar nos estados da região Centro-Oeste do Brasil (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), de 2003/04 a 2013/14, e classifica as Mesorregiões de cada estado de acordo com a intensidade de crescimento (expansão ou retração da área plantada), por meio do cálculo de quartis da taxa de crescimento da área plantada com cana-de-açúcar, seguindo a metodologia adaptada de Feltre e Paulillo (2012). Os resultados apontaram que na região Centro-Oeste houve proximidade geográfica entre as Mesorregiões com Crescimento Elevado nos estados de Goiás e Mato Grosso, enquanto que as com Crescimento Negativo ou Inexpressivo-uma no Mato Grosso e outra no Mato Grosso do Sul-estão situadas em Mesorregiões que foram diretamente atingidas pelas regras do Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar (ZAE Cana). Em Goiás e Mato Grosso do Sul, três Mesorregiões apresentaram Crescimento Elevado ou Moderado, justificado pela proximidade com o estado de São Paulo, maior produtor de cana-de-açúcar do país. Palavras-chave | Cana-de-açúcar; intensidade de crescimento; região Centro-Oeste.
Index Level and Rural Development of Local Producers of Sugarcane of the Brazilian Midwest RESUMO Neste artigo, objetivou-se apurar o Índice de Desenvolvimento Rural (IDR) dos municípios que produzem cana-de-açúcar na região Centro-Oeste e cotejar com as áreas que apresentam crescimento nesse cultivo. Como procedimento metodológico, para apurar o IDR, utilizou-se um conjunto de 15 variáveis secundárias de 308 municípios. A partir dessas variáveis, aplicou-se a Análise Fatorial para posterior apuração do índice bruto que serviu de base para a identificação do IDR. Para ampliar a discussão, a partir do Grau de Desenvolvimento Rural (GDR) promoveu-se o cotejamento com a intensidade de crescimento da área cultivada de cana-de-açúcar. Os resultados demonstraram que, entre os 308 municípios analisados, Rio Brilhante apresenta o maior IDR, seguido por Nova Alvorada do Sul, ambos do Estado de Mato Grosso do Sul. Entre os dez primeiros municípios com melhor IDR, estão quatro do Mato Grosso do Sul, quatro do Mato Grosso e somente dois de Goiás. Identificou-se que Goiás apresenta os piores resultados entre os três estados, pois dos dez últimos municípios com menor IDR, oito são daquele estado. Em relação aos resultados observados a partir do cotejamento entre a intensidade do crescimento do cultivo de cana-de-açúcar e o GDR, observou-se que há relação significativa entre aumento do crescimento da área plantada com os melhores Índices de Desenvolvimento Rural.
O objetivo deste estudo foi desenvolver uma análise bibliométrica sobre a produção científica acerca do Relato Integrado (RI). Apoiado na revisão da evolução histórica, conceitual e de composição, o estudo adotou como procedimento metodológico a pesquisa descritiva, com o uso do método misto, empregando a análise quantitativa e qualitativa. Para tanto, foi realizado levantamento bibliométrico para identificar a difusão do conhecimento científico e fluxo da informação sobre o RI. A amostra é composta por 116 artigos publicados em periódicos, no período de 2014 a 2020, consultados a partir da base de dados Web of Science (WoS). Os resultados evidenciaram publicações em diferentes áreas do conhecimento, sendo em sua grande maioria no idioma inglês (94%). A maior concentração de publicações ocorreu nos últimos 4 anos analisados (2017 a 2020), com 95 artigos. O periódico que mais publicou sobre RI foi Meditari Accountancy Research, com 12 publicações. Autores que mais publicaram foram Warren Maroun (10) e Ricardo Stacchezzini (5). Os mais citados são Stubbs e Higgins (2014), seguidos por Barth, et al. (2017). Entre os 15 artigos mais citados, observou-se que a metodologia mais utilizada foi a pesquisa qualitativa com foco no teor e qualidade das informações prestadas, relevância e consistência dos dados relatados, exatidão, integridade e credibilidade da divulgação dos resultados do desempenho das organizações no RI.
O objetivo deste artigo é analisar e comparar os Índices de Desenvolvimento Sustentável das cidades e regiões brasileiras, assim como do Brasil em relação a outros países. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória, documental e quantitativa, baseada na utilização dos dados do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades - Brasil (IDSC-BR), em parceria com o Sustainable Development Solutions Network (SDSN). Os resultados apontam que, em relação aos indicadores dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, na análise externa, o Brasil está a 60 posições da Finlândia que é a primeira colocada, e apresenta o ODS 7 – Energias Renováveis cumprido, porém o ODS 10 – Reduzir as Desigualdades, precisa de mais atenção. Internamente, as 10 cidades que apresentaram os melhores resultados são do estado de São Paulo, o que refletiu no resultado da região Sudeste, que apresentou a melhor pontuação média, entre as 5 regiões. Já das 10 cidades com os piores resultados, 40% são da região Nordeste e 60% da região Norte, que também apresentou o pior resultado, entre as 5 regiões. Entre os 17 ODS, o 7 – Energias Renováveis, recebeu a maior atenção por parte das cidades. Por outro lado, o ODS 3 – Saúde e bem-estar e o 10 – Redução das desigualdades, foram os menos atendidos.
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