Introdução: Os vegetais minimamente processados são cada vez mais reconhecidos como importantes veículos para a transmissão de patógenos humanos. A importância clínica de S. maltophilia, P. aeruginosa e Salmonela spp. tem sido reconhecida por serem relevantes microrganismos patógenos oportunistas. Sabe-se que a alimentação é a principal forma para a entrada de bactérias no trato gastrointestinal humano, e as bactérias com genes de resistência a antibióticos ingeridas poderiam transferir tais genes às bactérias patogênicas ou oportunistas do trato gastrointestinal. Objetivo: O objetivo do trabalho foi pesquisar a presença de Stenotrophomonas maltophilia, Pseudomonas aeruginosa e Salmonella spp. em vegetais minimamente processados e comercializados no município do Rio de Janeiro através do método de reação em cadeia da polimerase. Metodologia: Foram coletadas 30 amostras de vegetais minimamente processados de diferentes tipos, no período de março de 2017 a março de 2018. Para identificar a presença das bactérias nas amostras foi realizada a extração de DNA com posterior análise de Reação em Cadeia da Polimerase e visualização no gel de agarose. Resultados e Discussão: No presente estudo em nenhuma das 30 amostras analisadas por PCR foi encontrada a presença de Stenotrophomonas maltophilia, Pseudomonas aeruginosa e Salmonella spp. Conclusão: O resultado encontrado não descarta a presença dessas bactérias em vegetais minimamente processados, que já foram encontrados em diversos estudos. Os vegetais minimamente processados possuem uma grande microbiota com diferentes gêneros de bactérias e essas com resistência aos antibióticos, podendo se tornar um risco aos consumidores.
Introdução: A alta tendência ao consumo de vegetais prontos para o consumo nos últimos anos, tem sido significativamente associado a surtos de infecções e intoxicações alimentares. Esses alimentos são potencialmente contaminados por microorganismos patogênicos e a maior preocupação está relacionada com a exposição humana a agentes antimicrobianos resistentes, o que encorajou os pesquisadores a estudarem várias fontes de cepas resistentes em alimentos. Objetivo: o objetivo desse estudo foi elucidar a contaminação de vegetais prontos para o consumo com bactérias resistentes a antibióticos e os riscos de consumi-los. Metodologia: trata-se de uma revisão narrativa da literatura que buscou elucidar os riscos do consumo de vegetais prontos para o consumo devido a sua contaminação com bactérias resistentes a antibióticos. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados: Google Scholar, National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Resultados e Discussões: Resultados e Discussões: Em todos os 25 artigos pesquizados foram encontradas bactérias resistentes. No total obtivemos uma média de 86,51% de bactérias que foram resistentes a pelo menos 1 antibiótico. Das bactérias que demonstraram resistência 76,92 foram resistentes a pelo menos 5 antibióticos e 44,23% foram a mais de 10 antibióticos. Conclusão: O presente estudo demonstra que os vegetais prontos para o consumo possuem uma grande microbiota com diferentes gêneros de bactérias e essas com resistência aos antibióticos.
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