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Alterações cardíacas congênitas (CC) estão entre as principais causas de morte na primeira infância e o diagnóstico precoce é essencial para um bom prognóstico. O tratamento é complexo e envolve associação de fármacos, cuja seleção considera fatores como idade, clínica e diagnóstico. Realizar uma revisão dos tratamentos medicamentosos adotados em CC neonatal. Pesquisa em base de dados de artigos relacionados ao tema, com os descritores: “cardiology”,”neonatology”,”adverse effect”, “intensive care”. Resultando na BVS 71 artigos, CAPES 390, PUBMED 42 e COCRHANE 1, totalizando 504 artigos, eliminados 39 por duplicatas, restando 465. Nos demais analisou-se títulos e resumos para detectar aqueles abordavam o tema em português, inglês e espanhol, finalizando em 10 artigos para revisão. Há escassez de trabalhos que avaliaram o uso de fármacos em neonatos com CC. Os mais utilizados foram digoxina, diuréticos, β-bloqueadores e catecolaminas, outros foram prescritos, mas em menor frequência. A associação de fármacos demonstrou benefício na clínica do paciente, bem como elevou a probabilidade de interações medicamentosas. Diante da complexidade e escassez do tema, o estudo não pretende esgotar a discussão, entretanto irá ressaltar benefícios e riscos de sua utilização em neonatos com CC.
Objetivo: Descrever os conflitos enfrentados pelas mães de crianças com cardiopatia congênita, bem como apresentar material que pode ser utilizado para o acolhimento destas. Métodos: Trata-se de estudo prospectivo, qualitativo, transversal descritivo, realizado com as mães de recém-nascido cardiopata internado na Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital referência no tratamento de crianças com cardiopatia congênita, no período de dezembro de 2018 a julho de 2019. Durante o acolhimento farmacêutico, as mães foram convidadas a participar do trabalho, as que aceitaram foram entrevistadas, em seguida foram retiradas as dúvidas, e sempre que não compreendessem o tratamento medicamentoso, podiam contactar o farmacêutico para esclarecer suas dúvidas. Resultados: A maioria das mães possuíam nível de escolaridade médio completo ou incompleto (64,3%) residiam no interior do estado (79,6%), fizeram pré-natal (100%), o diagnóstico foi antes do nascimento (64,2%) e somente (14,3%) tiveram o parto prematuro. As mães, em geral, tinham dificuldades em compreender o tratamento, e mostravam-se preocupada quando havia a inclusão de antibióticos ou faltava medicamentos. Visando esclarecer as dúvidas, foi elaborado uma cartilha onde há respostas para as principais questões levantadas pelas mães. Conclusão: Em síntese, é muito importante a preparação das mães de crianças com cardiopatia congênita sobre a doenças, tratamento e dificuldades a serem vencidas.
A inserção do farmacêutico na equipe multiprofissional visa à otimização dos benefícios e redução dos riscos relacionados à farmacoterapia. Objetivou-se descrever a realização do acompanhamento farmacêutico beira-leito à pacientes neonatos cardiopatas internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, de um hospital de referência do estado do Pará/Brasil. Trata-se de um estudo de caráter descritivo, com abordagem quantitativa, sendo incluídos todos os recém nascidos internados (19/100%), no período do estudo, com diagnóstico fechado de cardiopatias congênitas, após concessão da mãe e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para a análise de interação e incompatibilidade medicamentosa, foram incluídas as seguintes bases de dados: Micromedex, Drugdex e Dinamed. Os tipos de cardiopatias congênitas apresentadas foram comunicação interventricular em 6 (31,57%) neonatos e 3 (15,78%) apresentaram Tetralogia de Fallot (T4F). Quase que a totalidade dos neonatos (17/89,47%) utilizavam medicamentos por administração contínua de forma associada. Destes, observou-se que 8 (42,10%) receberam medicamentos que interagem entre si, impactando negativamente no tratamento. As intervenções farmacêuticas realizadas foram alteração no aprazamento do medicamento, com monitoração dos possíveis eventos adversos. Destaca-se que essas ações foram aceitas pela equipe do serviço e mantidas até que o medicamento não fosse mais necessário e retirado da prescrição médica. Um sistema informatizado, com informações à cerca do horário da administração do medicamento, poderia minimizar as incompatibilidades farmacêuticas e interações medicamentosas. Conclui-se que a intervenção direta do farmacêutico no tratamento farmacoterapêutico destes pacientes torna-se imprescindível e pode contribuir na somatória de saberes para a melhora clínica deles.
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