Resumo: Introdução: Este artigo relata as experiências da representação estudantil da Faculdade de Medicina de uma universidade federal brasileira, incluindo organização de eventos, participação nas decisões em instâncias superiores e interrupção do ensino em uma pandemia. Relato de Experiência: Inicialmente, houve a mobilização do movimento estudantil para regulamentar as atividades remotas. Em seguida, outras instituições da universidade movimentaram-se para regulamentar as atividades acadêmicas remotas emergenciais. Por fim, realizou-se um evento para informar aos estudantes os planos para a implementação dessas atividades e dialogar sobre questões da educação médica nesse contexto. Discussão: A importância da integração das instituições de representação estudantil com órgãos superiores é notável e ocorre pela proatividade dos(as) alunos(as) e pelo consenso com docentes e técnicos(as) administrativos(as). Foi preciso considerar o contexto socioeconômico dos envolvidos e manejar seus interesses. Assim, lidar com conflitos e propor soluções abrangentes foi fundamental para garantir, de forma democrática, condições viáveis para aplicação das atividades acadêmicas remotas emergenciais por meio da promoção da inclusão digital para professores(as). Além disso, criaram-se meios de assistências para os(as) estudantes. Portanto, percebeu-se o protagonismo dos(as) acadêmicos(as) na resolução de conflitos por meio da participação ativa em conselhos e realização de eventos informativos e consultivos destinados ao restante da comunidade, o que resultou também em pesquisa, extensão e atividades para a melhora da saúde mental no contexto atual. Conclusão: Percebe-se que a participação acadêmica nas deliberações da universidade possibilitou decisões mais democráticas que consideraram os impactos da pandemia na vida dos(as) estudantes e as futuras consequências na formação médica. Além disso, esse processo despertou o interesse da comunidade em atividades de gestão acadêmica.
RESUMOObjetivo: conhecer o perfil epidemiológico dos casos de violência contra a população negra no Sudeste brasileiro. Método: estudo epidemiológico descritivo, de caráter quantitativo e comparativo, com dados dos casos de violência contra a população negra no Sudeste brasileiro de janeiro de 2009 a dezembro de 2018 do sistema de informação de agravos de notificação. Resultados: houve 386.373 notificações, e o número anual de casos cresceu no período. A violência contra mulheres foi 72,48% dos casos. A idade mais acometida foi de 20 a 29 anos (22,98%). O local com o maior número de notificações de violência foi a residência das vítimas (61,46%), e os principais responsáveis pela violência foram o cônjuge (17,90%), própria pessoa (15,79%) e amigos/conhecidos (12,93%). Os tipos de violência mais comuns foram física (37,82%), de repetição (19,29%) e psico moral (14,90%). Conclusão: o perfil epidemiológico da violência contra a população negra revela um aumento anual no número de notificações nesse período, dados que refletem a opressão e a violência contra essa população, em especial às mulheres
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