Introdução: Sem a terapia antirretroviral (TARV), as pessoas que vivem com vírus da imunodeficiência humana (PVHIV) ficam sujeitas a infecções oportunistas e podem ir a óbito. Com a evolução do tratamento, a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana se tornou uma condição crônica tratável, porém dificuldades psicossociais comprometem a sua adesão. Segundo a Organização Mundial da Saúde, os farmacêuticos são fundamentais na epidemia contra a aids. Para adaptar suas ações profissionais à necessidade de cada paciente, esses profissionais devem compreender os fatores psicossociais relacionados ao vírus. O Amazonas registrou 706 novos casos de vírus da imunodeficiência humana em 2019 e possuía 16.122 pacientes em terapia antirretroviral. A Policlínica Dr. Antônio Reis possui 850 pacientes ativos cadastrados para terapia antirretroviral. Deste total, 192 possuem idades entre 15 e 24 anos, correspondendo a 22,58% do total de pacientes da unidade. A amostra final do estudo é composta por 40 pacientes, que correspondem a 20,83% dos pacientes de 15 a 24 anos da unidade, sendo 35 do sexo masculino e 5 do sexo feminino. Objetivo: Avaliar os fatores sociais que influenciam na adesão à terapia antirretroviral de jovens que vivem com vírus da imunodeficiência humana. Métodos: Estudo qualitativo desenvolvido no Sistema de Atendimento Especializado da Policlínica Dr. Antônio Reis com 40 pacientes soropositivos de 15 a 24 anos submetidos a um questionário estruturado para avaliar o impacto psicossocial na terapia antirretroviral. Resultados: 72,5% dos pacientes avaliados compreendem correlação do vírus com a imunidade, 30% não aceitam a sorologia. 90% se sentem deprimidos e ansiosos. 45% já pensaram em desistir do tratamento e 5% já chegaram a desistir. Conclusão: Destacam-se, como agravantes para a adesão, as dificuldades nas relações interpessoais, medo da exposição, problemas familiares, aceitação da sorologia, ansiedade, depressão, efeitos colaterais dos medicamentos, informações errôneas sobre o vírus e dificuldade em adequar o tratamento à rotina.
O SARS-CoV-2 é o agente etiológico da COVID-19, que representa uma emergência de saúde global. A proteína Nsp9 Replicase é crítica para a maquinaria de RNA replicase e parece desempenhar um papel fundamental na transcrição do genoma do RNA do SARS-CoV-2. Dessa forma, essa proteína não estrutural pode ser um alvo potencial para a pesquisa de fármacos capazes de inibir a progressão viral. Em vista das poucas opções terapêuticas disponíveis para essa doença, buscou-se planejar, por meio de triagem virtual, derivados naftoquinônicos com potencial de inibição da Nsp9 Replicase e que apresentassem perfil físico-químicos ideais para candidatos a fármacos. Foram planejados 6 derivados, onde apenas 2 (D5 e D6) obtiveram um perfil de complementariedade com a enzima Nsp9. Quanto ao perfil físico-químico, D5 atendem à Regrado dos 5 Lipinski. Adicionalmente, as etapas para a sua síntese são simples e de custo acessível, tornando viável sua produção para testes in vitro e in vivo. Sendo assim, estre trabalho traz uma proposta de nova molécula de fácil obtenção e características farmacocinéticas apropriadas e que apresenta potencial de inibição de uma importante proteína de SARS-CoV-2, responsável por um dos maiores problemas de saúde pública da era moderna.
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