O SARS-CoV-2 é o agente etiológico da COVID-19, que representa uma emergência de saúde global. A proteína Nsp9 Replicase é crítica para a maquinaria de RNA replicase e parece desempenhar um papel fundamental na transcrição do genoma do RNA do SARS-CoV-2. Dessa forma, essa proteína não estrutural pode ser um alvo potencial para a pesquisa de fármacos capazes de inibir a progressão viral. Em vista das poucas opções terapêuticas disponíveis para essa doença, buscou-se planejar, por meio de triagem virtual, derivados naftoquinônicos com potencial de inibição da Nsp9 Replicase e que apresentassem perfil físico-químicos ideais para candidatos a fármacos. Foram planejados 6 derivados, onde apenas 2 (D5 e D6) obtiveram um perfil de complementariedade com a enzima Nsp9. Quanto ao perfil físico-químico, D5 atendem à Regrado dos 5 Lipinski. Adicionalmente, as etapas para a sua síntese são simples e de custo acessível, tornando viável sua produção para testes in vitro e in vivo. Sendo assim, estre trabalho traz uma proposta de nova molécula de fácil obtenção e características farmacocinéticas apropriadas e que apresenta potencial de inibição de uma importante proteína de SARS-CoV-2, responsável por um dos maiores problemas de saúde pública da era moderna.
A biodiversidade da flora brasileira é bastante vasta e representa um imenso potencial de utilização econômica pela indústria farmacêutica e cosmética. Dentre as espécies vegetais catalogadas no Brasil, a Arrabidaea chica Verlot, pertencente à família Bignoniaceae, conhecida popularmente pelos nomes de pariri, cipó-pau ou crajiru, encontra-se listada na Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS) para estudo e viabilidade como cicatrizante e tratamento de ulcerações diabéticas. Este trabalho avaliou os extratos de folhas de Arrabidaea chica para fins de identificação de compostos ativos e demonstrou que o extrato foi capaz de reduzir as lesões na pele 13% em apenas dois dias de aplicação tópico, além de demonstrar mediante ensaio in vitro de indução de crescimento de fibroblastos. Com a caracterização química dos extratos, observou-se a possível presença de compostos do grupo de flavonoides e antocianinas como quercetina e 3-desoxiantocianidina, respectivamente. Nenhuma das amostras apresentou citotoxicidade nas concentrações testadas, assim como não teve diferença significativa na quantidade de células nos diferentes tratamentos no ensaio de proliferação celular.
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