Resumo Objetivo: Avaliar a incidência dos adenomas pituitários (AP) em centros de referência no tratamento da patologia selar, em uma área geográfica bem delimitada, analisando-os de acordo com o sexo e a idade dos pacientes no momento do ato neurocirúrgico. Métodos: Realizado estudo retrospectivo dos pacientes submetidos a tratamento neurocirúrgico via transesfenoidal realizado pelo neurocirurgião sênior (LABB), com imunoistoquímica compatível com adenoma hipofisário. Resultados: Entre os 231 casos selecionados, os adenomas pituitários não funcionantes foram os mais comuns. Em relação às lesões ditas funcionantes, houve predomínio dos produtores do hormônio do crescimento (GH). A superioridade dos não funcionantes em números absolutos e do GH no subgrupo das lesões produtoras é válida tanto na análise geral dos dados quanto na estratificação da população estudada por sexo. Os pacientes foram agrupados, conforme a idade, em décadas de vida, com predomínio de doentes tratados cirurgicamente entre 30 e 40 anos. A relação masculino:feminino foi de 1:1,69. Conclusão: A escassez de dados não permite uma análise global mais fidedigna da distribuição dos adenomas pituitários com referência ao subgrupo, idade e sexo. Nossos dados são destoantes dos de outras publicações em alguns dos aspectos analisados, o que pode conotar diferenças epidemiológicas regionais dos AP.
Resumo Objetivo: Realizar um estudo epidemiológico das fraturas de coluna ocorridas no período de março de 2007 até dezembro de 2011 em um centro de referência para patologia espinhal. Métodos: Análise retrospectiva dos prontuários de pacientes submetidos a tratamento neurocirúrgico para artrodese da coluna vertebral por causa de patologia traumática, realizada de março de 2007 até dezembro de 2011. Os dados foram compilados a partir do setor de arquivo médico do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (HUEC). Os elementos encontrados foram analisados observando-se as variáveis idades, sexo, o nível e a vértebra mais acometida. Resultados: Dos 104 pacientes submetidos a tratamento neurocirúrgico visando à artrodese por causa de fratura de coluna, houve uma predominância considerável do sexo masculino, com 73,07% (76). A média de idade na data do procedimento cirúrgico foi de 38,08 anos. A idade mínima registrada foi de12 anos e a máxima, de 73 anos. Houve predomínio das fraturas em coluna lombar de 59,61% (62) dos casos. O corpo de L1 foi mais acometido (30,76%). Conclusão: Há escassez de trabalhos epidemiológicos no que se refere à patologia traumática da coluna vertebral. A falta de dados em nosso país dificulta a elaboração de medidas preventivas que respeitem as características regionais, vislumbrando um melhor manejo dessa patologia que atinge, em sua maior parte, a população economicamente ativa, gerando prejuízos crescentes ao sistema de saúde.
ResumoOs tumores do osso temporal são raros e geralmente apresentam sintomas como otorreia, otalgia e hipoacusia, por isso podem ser facilmente confundidos com um processo infeccioso, retardando o diagnóstico e piorando o prognóstico do paciente. KS, 7 anos, masculino. Estado geral: regular. Ao exame: consciente; linfonodos cervicais palpáveis, móveis; massa palpável, imóvel e indolor em topografia retroauricular esquerda; surdez à esquerda e paralisia facial esquerda. Tomografia computadorizada de crânio evidenciou lesão expansiva do osso temporal captante de contraste com extensão para fossa média e posterior do crânio. Realizada complementação radiológica com ressonância de encéfalo, a qual apresentou imagem hipercaptante em T1 contrastado. Nas incidências T2, observa-se edema lobotemporal adjacente à lesão. Exame angiográfico cerebral apresentou obstrução tumoral do seio sigmoide esquerdo. Paciente submetido à mastoidectomia radical esquerda com ligadura e ressecção do seio sigmoide esquerdo resultando em ressecção completa lesional. Anatomopatológico e exame imunoistoquímico compatíveis com adenocarcinoma. Encaminhado para terapia oncológica com quimioterapia e radioterapia. Óbito após quatro meses do tratamento neurocirúrgico. O diagnóstico precoce associado com a extensão do tumor acarreta melhor ou pior prognóstico para os pacientes acometidos por essa moléstia.
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