A produção animal pode sofrer grandes impactos por conta das enfermidades que acometem a mesma. Dessa forma, para se evitar a entrada de patógenos nos sistemas de produção, o conceito de biosseguridade deve ser compreendido e aplicado de forma contínua em todos os segmentos produtivos. Este trabalho teve como objetivo avaliar as áreas de risco para entrada de patógenos nos setores da estação de aquicultura da Escola Agrícola de Jundiaí. Inicialmente, foi aplicado aos funcionários do local um questionário estruturado com perguntas abertas sobre alguns aspectos funcionais das atividades desempenhadas por lá. As suas respectivas respostas foram armazenadas a fim de se realizar uma avaliação qualitativa, dando sequência ao trabalho de análise e classificação das práticas de manejo vistas como fundamentais para a manutenção da biosseguridade. Desse modo, constatou-se algumas inadequações estruturais e técnicas que poderiam vir a acometer pontos vitais da segurança biológica do local. O artigo chama atenção para essas falhas e promove uma discussão em relação ao protocolo de biosseguridade dentro da aquicultura, abrindo margem para o aprimoramento produtivo tendo como base referencial o mesmo modelo que é desenvolvido em outras aéreas como suinocultura e avicultura. Desse modo, é garantido a Escola Agrícola de Jundiaí, unidade acadêmica especializada em ciências agrárias, um trabalho de aplicação atemporal constituído por preceitos que poderão servir de modelo para qualquer atividade que envolva a relação direta entre animais e humanos, garantindo maior estabilidade para que os resultados almejados sejam alcançados sem a incidência de agentes etiológicos e de outros fatores externos durante o processo.Palavras-chave: Biosseguridade; Aquicultura; Controle de doenças; Agentes biológicos _____________________________
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