Anxiety is a normal behavioral component. When it is too frequent or appears in inappropriate contexts, it can be considered pathological. Benzodiazepines (BDZs) are drugs with clinical success in anxiety treatment. BDZs act as allosteric modulators of the γ- aminobutyric acid A receptor (GABAAR). However, these drugs cause adverse effects. Despite the therapeutic advances obtained with BDZs, the search for anxiolytics with fewer adverse effects is ongoing. Studies with monoterpene (–)-borneol [(–)-BOR] demonstrated pharmacological properties such as a partial agonist effect of GABAAR and an anticonvulsive effect. On the other hand, no work has been developed evaluating the anxiolytic/sedative potential. The objective of this study was to investigate the anxiolytic/sedative effects of (–)-BOR in animal models at doses of 25, 50, and 100 mg/kg (i.p.) and whether there was a molecular interaction with GABAAR. The anxiolytic effect of monoterpene (–)-BOR was tested on Swiss mice (25–30 g) in three anxiety models: the elevated plus maze test, the open field test, and the light-dark box test. The thiopental-induced sleep time model was a drug screen for the sedative and hypnotic activity related to GABAARs. In the molecular docking, the interaction between the GABAAR molecule and (–)-BOR was performed using the AutoDock 4.2.6 program. The results demonstrated that (–)-BOR has sedative and anxiolytic activity. The molecular docking study revealed that (–)-BOR can interact with GABAARs through hydrogen bonds.
O uso de plantas medicinais esteve atrelado ao desenvolvimento social da humanidade, sendo utilizada como importante ferramenta no desenvolvimento das sociedades e da humanidade. Nas antigas civilizações as plantas medicinais tinham uma forte ligação entre a medicina e a religião, com o passar do tempo, houve um avanço no desenvolvimento dos meios de produção e a sociedade passou por várias transformações sociais e econômicas que culminaram na Revolução Francesa, na Europa do século XVIII. Este novo modelo social-econômico transformou todos os produtos em fonte de renda que passam por um processo de fetichismo gerando lucro e criando uma cultura de consumo, onde o medicamento se encontra incluso nesta relação social. O desenvolvimento industrial se expandiu para todos os continentes com intuito de ampliar mercados, junto a este crescimento e avanços tecnológicos a indústria farmacêutica ampliou horizontes e acompanhou a evolução da medicina, em linhas temporais, no estabelecimento do paradigma biomédico pelas ciências médicas e biológicas. O Brasil foi um dos países estratégicos no desenvolvimento da indústria farmacêutica na América Latina. Desta maneira, este trabalho busca compreender a influência do contexto social/político/econômico das políticas de medicamentos no Brasil. Por meio de uma revisão integrativa pode-se compreender a evolução das políticas de medicamentos brasileiras e o contexto histórico que elas estavam inseridas, desde a primeira relação de medicamentos, em 1964, à Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos em 2006. Compreendendo assim a relação dos medicamentos com o paradigma biomédico, produção de lucro e criação de uma cultura de medicalização e consumo.
A adicção às drogas é considerada um problema de saúde pública a nível mundial. Há poucas opções farmacoterapêuticas eficazes para o tratamento desta condição. Contudo, o uso de moléculas alucinógenas serotoninérgicas provenientes de plantas utilizadas em contextos religiosos como as encontradas na casca da raiz da Mimosa tenuiflora e nas sementes da Anadenanthera colubrina possuem grande potencial terapêutico ao reduzir comportamentos adictivos associados à abstinência. Este artigo apresenta as características etnofarmacológicas, fitoquímicas, farmacológicas e toxicológicas que podem embasar o estudo das plantas Mimosa tenuiflora e Anadenanthera colubrina no tratamento da adicção às drogas. No decorrer desta revisão narrativa, foram avaliados 159 textos onde foi possível observar que existem justificativas que podem endossar a investigação terapêutica destas plantas, principalmente ao se verificar a presença de moléculas alucinógenas serotoninérgicas como a N, N-dimetiltriptamina e a 5-OH-N, N-dimetiltriptamina, abrindo, portanto, a possibilidade do desenvolvimento e produção de novas opções terapêuticas anti-adictivas.
Na produção da cocaína de rua para o comércio de varejo, além do princípio ativo, outras substâncias são comumente adicionadas. A presença de outras substâncias, conhecidas como adulterantes, torna-se um agravante a mais à saúde dos usuários. Este trabalho teve o objetivo de avaliar qualitativamente a cocaína apreendida pela polícia civil do estado do PI. Para isso, foram utilizadas 100 amostras de cocaína apreendidas entre os anos de 2017 e 2018. As análises por CG-EM identificaram, principalmente, cafeína, fenacetina e levamisol em 58%, 48% e 30% das amostras, respectivamente. Somente 9% das amostras não possuíam adulterantes. Esses adulterantes podem alterar os sinais e sintomas de uma intoxicação por cocaína causando desde um aumento do seu poder adictivo a distúrbios hematológicos. Por fim, é possível concluir que a cocaína apreendida no PI não possui um grau elevado de pureza e que devido ao perfil toxicológico dos seus principais adulterantes a identificação dessas substâncias é um dado de grande relevância já que auxilia na compreensão do seu mercado e do real risco à saúde de seus usuários.
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