Os benefícios do enxerto ósseo secundário no tratamento dos pacientes fissurados,foi bem descrito por diversos autores. Nos pacientes bilaterais algumas particularidades são notadas como a deficiência de osso e tecido mole; pré-maxila protruída; desvio da linha média; atresia dos segmentos maxilares; mobilidade da pré-maxila; e fístulas buconasais que prejudicam o aspecto estético e as reabilitações ortodôntica e protética desses pacientes. Este trabalho tem como propósito demonstrar os benefícios do enxerto ósseo secundário em pacientes com fissuras bilaterais. Avaliamos 30 pacientes fissurados bilaterais trans-forame, submetidos à cirurgia de reposição da pré-maxila com enxerto no Centro de Atendimento Integral ao Fissurados Lábio Palatal, Curitiba. Realizamos o deslocamento da pré-maxila, com a ruptura óssea e da mucosa palatina, e reposicionamento através de guia cirúrgico. A fixação dos enxertos e da pré-maxila com os segmentos proximais da maxila é realizada com miniplacas e parafusos (1,5mm). Observamos nos resultados, 86% dos pacientes com sucesso; integração dos enxertos, melhora na fonação, fechamento das fístulas buconasais e integração social; em 14% dos pacientes houveram insucesso. A reposição da pré-maxila permitiu melhora no formato do arco, na fonação, mastigação, os movimentos ortodônticos necessários.
Introdução: a fissura envolvendo o lábio, o alvéolo e o palato é uma das malformações mais frequentes nos seres humanos. A ausência de dentes na fissura é comum e pode ser reabilitada por meio de implantes e próteses. Objetivo: o objetivo do presente trabalho foi avaliar o sucesso da reabilitação bucal de fissurados por meio de implantes na área enxertada. Métodos: foi feita uma análise retrospectiva de 120 implantes instalados sobre enxertos em áreas fissuradas de 93 pacientes, com média de idade de 24,7 anos (48% mulheres e 52% homens). Resultado: do total dos implantes instalados, 94% foram considerados osseointegrados. De acordo com a escala qualitativa, houve 50% de sucesso (60 implantes), 28% de sobrevida satisfatória (34 implantes), 7,5% de sobrevida comprometida (9 implantes) e 14% de fracasso (17 implantes). Ao se comparar a osseointegração dos implantes com o seu comprimento, os implantes mais longos (10 mm) foram cinco vezes mais viáveis do que os implantes mais curtos (< 10 mm) (RR = 5,0; IC 95% 1,014 -24,649; p = 0,028). A comparação entre a qualidade dos implantes e a idade de realização da enxertia óssea secundária mostrou que os implantes instalados em áreas enxertadas na idade ideal, entre 7 e 11 anos, apresentaram melhor qualidade do que os instalados em áreas enxertadas após essa idade (p=0,001). Conclusões: os implantes são viáveis na reabilitação, devendo-se optar pelos com o maior comprimento possível. A qualidade dos implantes é aumentada quando o enxerto secundário é realizado entre os 7 e 11 anos de idade.
O objetivo desse estudo foi demonstrar a eficiência da utilização do acesso bicoronal no trauma severo craniofacial, mais especificamente em fraturas de terço médio da face, ou naso-órbito-etmoidais. O acesso bicoronal, quando comparado com outras técnicas, proporciona ampla exposição das estruturas acometidas. Será apresentado um caso clínico em que se utilizou o acesso bicoronal em um paciente vítima de acidente motociclístico, com fraturas do tipo Le Fort III unilateral, naso-órbito-etmoidal, fratura de parede anterior e posterior de seio frontal, fratura de zigoma e fratura mandibular, tratado com acesso bicoronal, infra-orbitário e intra-bucal. O caso foi tratado no Hospital Universitário Pedro Ernesto-UERJ, Rio de Janeiro. No período pós-operatório o paciente foi avaliado através de exames tomográficos, radiografias de face e exame clínico. O paciente apresentou-se com resultados, tanto estéticos como funcionais, satisfatórios, considerando a gravidade do trauma.Conclui-se que a abordagem e o tratamento de pacientes vítimas de fraturas graves do terço médio de face devem ser feitos através de uma exposição cirúrgica ampla da região acometida. Os resultados estético-funcionais tornamse muito mais previsíveis, pois é possível uma visualização direta das fraturas e, a redução é feita de forma adequada com material de fixação interna rígida, devidamente aplicada.Palavras Chaves: Cirurgia; Fraturas Cranianas; Traumatismo.
A reposição de dentes perdidos ou ausentes é viável através dos autotransplantes dentários. Embora outros dentes possam ser submetidos a
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