O objetivo do presente estudo foi avaliar a importância dos fatores de risco na gênese das complicações pleuropulmonares, pós-drenagem pleural fechada. Analisou-se, prospectivamente, no período de janeiro de 1998 a junho de 1999, um total de 167 pacientes submetidos à drenagem pleural fechada, sendo estratificados em dois grupos selecionados para um estudo de acompanhamento de coortes. Ao grupo controle, de 104 pacientes, não foi administrada antibioticoterapia e, no grupo experimental, de 63 pacientes, a cefalotina foi a droga utilizada. A idade no grupo-controle variou entre 13 e 53 anos (26,8±8,9) e no grupo experimental entre 15 e 57 (24,9±7,9), predominando o sexo masculino (95,2%), nos dois grupos estudados. O trauma aberto incidiu em 92,8% dos pacientes, com predominância para as feridas por arma branca em 58,7%, contra 24,6% de feridas por projétil de arma de fogo. As complicações pleuropulmonares estiveram presentes em 35 pacientes (33,78%) do grupo controle, ao passo que, no grupo experimental, apenas 18 (28,6%) evoluíram com este tipo de complicação. Não ocorreram óbitos em ambas as séries estudadas. Nas análises estatísticas, o modelo bivariado mostrou que o tipo de trauma e o tempo de drenagem pleural foram as variáveis que mais importância tiveram como fatores preditivos de complicações. Na análise de regressão logística multivariada, as variáveis tempo de internação, trauma fechado e volume de sangue drenado maior do que 500ml, quando associadas, influenciaram de maneira positiva a ocorrência de complicações.
Resumo O Estado do Pará é o segundo maior produtor nacional de pescado e apresenta consumo três vezesPalavras-chave: ácidos graxos, qualidade nutricional, peixes amazônicos. IntroduçãoO consumo de ácidos graxos poliinsaturados das famílias ômega-6 (ω-6) e ômega-3 (ω-3) é considerado essencial na dieta de mamíferos, visto que não podem ser sintetizados por esses organismos e são precursores de vários compostos importantes para o seu funcionamento, entre eles os eicosanóides (CURTIS-PRIOR, 2004;LANDS, 2005; NELSON e COX, 2005). Contudo, a dieta ocidental é demasiadamente rica em ácidos graxos da família ω-6 e pobre em ω-3 e em razão do
RESUMO:Os ferimentos penetrantes localizados na transição toracoabdominal (FTA), além da dificuldade diagnóstica, merecem especial atenção em relação à conduta adotada para o controle das complicações abdominais. Os autores analisaram 110 pacientes atendidos na Disciplina de Cirurgia do Trauma do Departamento de Cirurgia da UNICAMP, de 1988 a 1998, apresentando ferida penetrante toracoabdominal e submetidos à laparotomia exploradora com drenagem pleural fechada. As fístulas digestivas foram estudadas quanto à incidência, ao tratamento e à evolução pós-operatória. Do total de pacientes, 91 (82,7%) eram do sexo masculino e 19 (17,3%) do sexo feminino. A faixa etária situou-se entre 13 e 63 anos. Os FTA foram causados por projétil de arma de fogo (PAF) em 60 (54,5%) casos e por arma branca (FAB) em 50 (45,5%). As fístulas digestivas ocorreram em seis (5,4%) dos pacientes estudados, sendo quatro (3,6%) casos de fístula pancreática, um (0,9%) de fístula gástrica e um (0,9%) de fístula biliar, todos tratados de maneira conservadora, apresentando evolução favorável com resolução espontânea. INTRODUÇÃOEstudos conduzidos na área do trauma têm dirigido especial atenção às lesões penetrantes localizadas em topografia a mais variada, em especial, àquelas que acometem a transição toracoabdominal com comprometimento do músculo diafragma-torácico. Estas, apresentam características próprias, sobretudo no que se refere à dificuldade diagnóstica e ao tratamento adequado. As lesões de vísceras ocas que, freqüentemente, acompanham estes ferimentos, podem ocasionar contaminação da cavidade peritonial com possibilidade de estender-se ao espaço pleural. 1, 2, 3 Assim, nestes pacientes, não é rara a ocorrência de deiscência da sutura dos órgãos intra-abdominais atingidos, que leva ao aparecimento de fístulas digestivas, com graves repercussões hidreletrolíticas e nutricionais, responsáveis por elevadas taxas de morbidade e mortalidade. 4,5 As controvérsias quanto ao tratamento são compreensíveis, dadas as dificuldades, já referidas, relativas ao diagnóstico correto. Por outro lado, como duas cavidades são atingidas, muito se discute sobre a conduta quanto às prioridades e às vias de acesso cirúrgico, com intuito de reduzir as possíveis complicações que podem acometer estas cavidades.Tendo em vista estas dificuldades, foram revistos todos os casos de ferimentos toracoabdominais (FTA) ocorridos nos últimos dez anos, objetivando avaliar a incidên-cia, o tratamento e a evolução das fístulas digestivas que acometeram estes pacientes.
Palavras-chave: desidratação osmótica; pirarucu; planejamento experimental. IntroduçãoA operação unitária conhecida como desidratação osmótica, também denominada de impregnação por imersão, é um processo que consiste na imersão de alimentos, inteiro ou em pedaços, em soluções aquosas hipertônicas de alta pressão osmótica (por exemplo: sais, açúcar, sorbitol, glicerol etc.), o que provoca a remoção da água presente no alimento, de forma a reduzir a sua disponibilidade para deterioração química, microbiológica e sensorial (RAOULT -WACK et al., 1989;TORREGGIANI, 1993).
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