A doença de Alzheimer (DA) é um tipo de demência caracterizada por um declínio progressivo do funcionamento cognitivo que pode gerar alterações comportamentais no paciente. Essas alterações quando estabelecidas vão gradualmente interferindo diretamente na qualidade de vida desses indivíduos. O objetivo deste capítulo é relatar as principais alterações comportamentais em indivíduos acometidos com a DA. A partir do levantamento feito, apresentamos a descrição das principais alterações: apatia, depressão, agitação, agressividade, perambulação, delírios, ansiedade, alucinações, desinibição sexual, transtorno do sono e de apetite; além de relatar sobre a avaliação, identificação e intervenções não farmacológicas. Tais alterações geram efeitos negativos no idoso, cuidadores e familiares e, para que sejam bem conduzidas, não sendo confundidas com sintomas de outras enfermidades, é necessário identificá-las por meio de anamnese, diagnóstico, tratamento e seguimento por equipe interdisciplinar e plano de cuidado adequado, individualizado e centrado na condição específica desta família. Palavras-chave:Idoso; Demência; Doença de Alzheimer; Manifestações neurocomportamentais; Sintomas comportamentais. CONSIDERAÇÕES INICIAISA doença de Alzheimer (DA) é um dos tipos mais comuns de demência, representa entre 60% e 80% dos casos, é caracterizada como uma doença neurodegenerativa definida pelo declínio progressivo do funcionamento cognitivo, causando prejuízos da memória, confusão, desorientação temporal e espacial, défices de raciocínio e de pensamento. Atualmente, atinge
O envelhecimento populacional acarreta um aumento significativo no número de casos de demência. A síndrome demencial não apresenta tratamento modificador ou curativo, cabendo assim, os Cuidados Paliativos (CP) como terapêutica adjuvante e de continuidade de cuidado, incluindo a fase final da vida. O objetivo deste capítulo é refletir acerca da aplicação dos cuidados paliativos em demência. Trata-se de um texto teórico-reflexivo pautado em publicações nacionais e internacionais relacionadas ao tema e vivências dos autores. As diferentes intervenções em CP melhoram a qualidade de vida dos pacientes demenciados, e de seus familiares e/ou cuidadores. A implementação dos cuidados, independentemente do estágio da doença, permite identificar as necessidades do paciente e família, gerenciando sinais e sintomas, nas diversas fases. Para tal, a comunicação adequada e cuidados buscando o evitamento da obstinação terapêutica constituem-se como ferramenta fundamental, permitindo assistência mais humanizada frente a uma doença progressiva e incurável. Tendo em vista o valor da implementação da abordagem paliativa em demência, faz-se relevante a divulgação desse conhecimento , visando a ampliação desta tecnologia e sua importância.
RESUMOO aumento da população idosa está relacionado ao aumento das doenças crônicodegenerativas, incluindo depressão e demência, condições limitadoras para paciente e família/cuidadores. O objetivo deste capítulo é relacionar as manifestações dos quadros depressivos em idosos e as demências. Diversas queixas particulares se apresentam na depressão de início tardio, incluindo alterações cognitivas, revelando que a depressão pode ser pródromo da demência, assim como um fator de risco. A coexistência de ambas as situações também é possível, com a depressão aparecendo primeiro, assim como os sintomas depressivos são repetidamente presentes na demência, e estão associados ao comprometimento cognitivo. O tratamento da depressão na terceira idade é possível farmacologicamente, mas também por tratamento psicoterapêutico e mudanças comportamentais. O conhecimento sobre as manifestações da depressão no idoso e sua relação com a demência são potenciais instrumentos para a correta identificação da etiologia do quadro e das possíveis intervenções a serem feitas. PALAVRAS CHAVE: DEPRESSÃO; DEMÊNCIA; IDOSO. CONSIDERAÇÕES INICIAISO aumento da população idosa está associado à prevalência elevada de doenças crônicodegenerativas, entre elas as enfermidades neuropsiquiátricas, especialmente a depressão. Entretanto, apesar desta associação entre o aumento da população geriátrica e consequentemente da depressão (LAKS; ALMEIDA; TELLES, 2014), tais episódios depressivos não fazem parte do processo natural de senescência, e frequentemente acabam não sendo diagnosticados ou tratados, fatores estes que acarretam em uma piora da qualidade de vida e da função física e social destes indivíduos (CHENG, 2018 apud UNÜTZER, 2007.Os casos de depressão na terceira idade incluem tanto aqueles em que o primeiro episódio depressivo se dá na idade avançada, chamada depressão de início tardio e que correspondem a cerca de metade dos casos, por volta dos 60 anos (podendo ocorrer variação na idade de acometimento), como os casos em que os primeiros episódios ocorreram ainda na juventude e idade adulta, e voltaram a se apresentar na velhice. A depressão tardia pode ser geralmente associada com o suicídio e ser um verdadeiro desafio para o diagnóstico (CHENG, 2018 apud FISKE; WETHERELL, 2009).
O envelhecimento populacional acarreta um aumento significativo no número de casos de demência. A síndrome demencial não apresenta tratamento modificador ou curativo, cabendo assim, os Cuidados Paliativos (CP) como terapêutica adjuvante e de continuidade de cuidado, incluindo a fase final da vida. O objetivo deste capítulo é refletir acerca da aplicação dos cuidados paliativos em demência. Trata-se de um texto teórico-reflexivo pautado em publicações nacionais e internacionais relacionadas ao tema e vivências dos autores. As diferentes intervenções em CP melhoram a qualidade de vida dos pacientes demenciados, e de seus familiares e/ou cuidadores. A implementação dos cuidados, independentemente do estágio da doença, permite identificar as necessidades do paciente e família, gerenciando sinais e sintomas, nas diversas fases. Para tal, a comunicação adequada e cuidados buscando o evitamento da obstinação terapêutica constituem-se como ferramenta fundamental, permitindo assistência mais humanizada frente a uma doença progressiva e incurável. Tendo em vista o valor da implementação da abordagem paliativa em demência, faz-se relevante a divulgação desse conhecimento , visando a ampliação desta tecnologia e sua importância.
No abstract
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