Resumo: Introdução: Diante da pandemia ocasionada pelo vírus Sars-CoV-2, diversos profissionais da saúde depararam-se com novos desafios. Estudantes internos de Medicina também se encontram imersos nesse cenário e foram afetados no desempenho de seus papéis. Consiste este trabalho na observação dos aspectos físicos e psíquicos dos estudantes de Medicina que estão no período do internato nessa conjuntura. Objetivo: Desse modo, objetivou-se identificar os aprendizados e os impactos emocionais que os internos estão vivenciando no início de suas inserções no Sistema Único de Saúde diante da pandemia. Método: Para tanto, realizou-se uma análise qualitativa das narrativas de 37 internos de Medicina da Universidade Estadual do Ceará (23 do sexo masculino e 14 do sexo feminino), com média de idade de 25,5 anos, que responderam a um questionário eletrônico que lhes fora enviado como estratégia para auxiliar a coordenação do curso a organizar o internato no contexto pandêmico. Resultado: A relação dos internos com preceptores de Medicina foi destacada como causadora de sofrimento psíquico e carente de aprendizado antes e durante a pandemia. Observou-se a presença constante de sentimentos ambivalentes. Muitos dos internos de Medicina desejavam ajudar reconhecendo a importância de sua contribuição neste momento complexo da saúde no país. Todavia, alguns se sentiam inseguros com a situação crítica decorrente da pandemia, com receios acerca da segurança pessoal e familiar dos internos. Uma das razões pontuada foi a escassez de equipamentos de proteção individual (EPI). Conclusão: Vários internos ressaltaram o interesse em continuar o internato, e, por isso, é fundamental que os EPI estejam disponíveis para uso dos alunos. Diante do contexto de pandemia ou não, é imprescindível que o relacionamento entre preceptores e internos seja mais pedagógico e proporcione aprendizado aos estudantes. A apresentação desta experiência pode servir como recurso para a compreensão de cenários semelhantes, auxiliando a iluminar as relações do internato de Medicina que precisam passar por melhorias contínuas, quer em tempos de pandemia ou não, para favorecer a busca contínua por uma formação acadêmica de qualidade.
Introduction: The COVID-19 pandemic has left a high number of infected and dead in the world, where several social measures have been imposed on the population, especially social isolation. Objective: Given this scenario, based on Vygotsky's socio-historical theory, this original article aimed to identify the meanings of social isolation in the COVID-19 pandemic for Brazilian youth. Method: A survey was carried out, with the participation of 571 young Brazilians, women and men aged between 18 and 25, who answered a sociodemographic questionnaire and the Free Word Association Method (FWAM), analyzed with the help of IRaMuTeQ. Results: The results showed that virtualized socialization is insufficient for the social demand of young people and that their routine was transformed with the insertion of obligations and leisure primarily in the home environment. Still, young people brought their resignifications in this period, in the face of collective responsibility. Conclusions: It is concluded that isolation brought negative consequences on relationships and mental health of young people, but also a greater social awareness.
Parte-se do pressuposto que na atualidade o ambiente universitário pode ser disparador de situações estressoras. Além disso, em sua maioria, os estudantes universitários são adolescentes ou adultos jovens em processo de construção de sua identidade. Nesse momento, podem-se apresentar fragilidades psíquicas que podem desencadear prejuízos em seu aprendizado e na motivação em manter-se em seu curso. Alunos das áreas de tecnologias, por se tratar de uma área do conhecimento que se distancia das ciências da saúde, têm menos acesso a informações acerca dos aspectos relacionados à saúde psicossocial, tais como sintomas de adoecimento e formas de tratamento, entre outras. Diante desse cenário, o objetivo da pesquisa é analisar o estado atual da saúde mental de estudantes das áreas de engenharia. Trata-se de um estudo quantitativo. O campo empírico foi constituído por onze cursos de graduação em Engenharia que compõem o Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Ceará (CT-UFC), e os sujeitos foram os estudantes do primeiro semestre. Os instrumentos de coleta de dados foram o questionário sociodemográfico, o Patient Health Questionnaire (PHQ-9) e o questionário de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQoL-Bref), os quais foram aplicados a 418 estudantes. A relevância da pesquisa está relacionada à obtenção de informações consistentes sobre o estado atual da saúde mental dos estudantes do primeiro semestre do CT-UFC, tendo ficado explícito que muitos desses estudantes já entram no ensino superior com a qualidade de vida comprometida e com sintomas de depressão. Sugere-se ações da universidade para a promoção da boa qualidade de vida e promoção da saúde psíquica discente visando processos de aprendizagem eficazes.
A crise na saúde mundial ocasionada pela pandemia do SARS-COV-2, a COVID 19, fez necessárias medidas emergenciais de isolamento social para amenizar o colapso nos hospitais e a transmissão exponencial do vírus mas, no Brasil, tais medidas não foram suficientes para evitar a sobrecarga de trabalho dos profissionais da saúde que atuam na linha de frente. Desse modo, este artigo tem como objetivo debater e refletir sobre a saúde mental dos profissionais de saúde em tempos de pandemia da COVID-19. Para a consecução deste artigo, realizou-se um estudo exploratório de natureza qualitativa por meio de levantamento bibliográfico nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde -Psicologia (BVS-Psi) e Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Foram utilizados os descritores Saúde Mental AND Enfermeiros AND Covid-19 e os descritores Saúde Mental AND Médicos AND Covid-19. Então, foram selecionados 16 artigos para a composição de uma revisão integrativa e, posteriormente, foi realizada uma categorização das temáticas: 1) fatores de risco relacionados à saúde mental em tempos de pandemia e 2) estratégias de enfrentamento. Assim, observaram-se as implicações das intensas demandas de trabalho, das vivências em situações desencadeadoras de culpa, medo e raiva na saúde mental dos profissionais de saúde, bem como a urgente necessidade da facilitação dos cuidados desses profissionais por meio do fortalecimento das estratégias de enfrentamento. Compreenderam-se como limitações da pesquisa a ausência de artigos que visassem a situação dos técnicos de enfermagem no contexto da pandemia, bem como estudos que abrangessem a realidade de outras regiões do país. Portanto, considera-se a necessidade de que novos estudos sejam desenvolvidos para apreender esses aspectos e possibilitar uma compreensão mais completa.
RESUMOA presente pesquisa parte da hipótese de que é fundamental para o processo educacional do estudante das Ciências da Saúde um aprofundamento teórico em Filosofia. Porém, reconhecese que os cursos são complexos, o que pode acarretar a ausência de tempo para tais estudos. Assim, objetiva-se compreender se e como estudantes das Ciências da Saúde de três Instituições de Ensino Superior (IES) em Fortaleza compreendem e têm acesso à filosofia. Far-se-á uma pesquisa qualitativa, aplicada e exploratória. Ademais, serão necessários dados de pesquisas bibliográficas e dados colhidos em campo. Como método de análise dos dados, utilizar-se-á a Hermenêutica fenomenológica de Paul Ricoeur. Espera-se, a partir dos resultados, fomentar tal discussão no âmbito da formação dos profissionais de saúde no Ceará.
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