mulheres os efeitos da cirurgia de reconstrução mamária na sua vida social. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, de abordagem qualitativa. Participaram do estudo sete mulheres, com faixa etária de 48 a 68 anos, sendo a maioria aposentadas. Para a coleta de dados utilizou-se da entrevista semiestruturada com perguntas norteadoras. A pesquisa foi desenvolvida no Programa de Atenção à Mulher Mastectomizada (PROAMMA) no período de agosto de 2017 a julho de 2018. Os dados foram analisados utilizando-se do método de análise de conteúdo. Foram respeitados os aspectos éticos das pesquisas que envolve os seres humanos, sendo o estudo submetido ao comitê de Ética em pesquisa do Centro Universitário Estácio do Ceará e aprovado com o parecer de n°2.248.929. A partir das falas, foi possível identificar 2 categorias: sentimentos da mulher frente à reconstrução da mama sua aparência e sua vida social e a influência da visão do outro no processo de socialização pósreconstrução mamaria por câncer. As participantes relataram perceber a importância da cirurgia plástica da mama pós-mastectomia por trazer benefícios para a sua vida social.
O presente artigo apresenta uma reflexão crítica sobre as violências que atravessam corpos marcados pela identidade de gênero dentro e fora da escola. Nosso objetivo é relatar a experiência de oficinas em escolas públicas de Fortaleza-CE, com base na vivência em campo no ano de 2021 do projeto de pesquisa-extensão Artes Insurgentes: coletivizando resistências. Trabalhamos a partir de uma pesquisa-intervenção (PI) articulada ao referencial ético-teórico-metodológico dos feminismos decoloniais sob uma lente intersecional. Desenvolvemos oficinas formativas em quatro escolas do Grande Bom Jardim (GBJ), com o apoio de coletivos e artistas do território. Nestas oficinas a discussão de gênero foi diretamente atravessada por relatos de violências, que carregam a denúncia das estruturas hegemônicas do patriarcado performado pelo machismo, cisbinariedade, misoginia, sexismo, e dentre outras formas de opressão em torno de gênero para além das paredes das escolas. Assim, mediante a esses cenários de constantes violações, durante as oficinas formativas, pudemos traçar coletivamente fissuras e aberturas aos devires, às linhas de fuga, que apareceram como um elemento diferencial que provoca rasgos no circuito desejante instituído.
O objetivo da pesquisa é analisar como estudantes de escolas públicas do território do Grande Bom Jardim (GBJ), em Fortaleza-CE, narram suas experiências relacionadas ao racismo, bem como produzem estratégias de enfrentamento e re-existência frente a tal problemática. Trata-se de uma pesquisa participativa em psicologia inspirada nas teorias críticas feministas e nos estudos críticos à colonialidade. Foi realizada a partir de dois dispositivos, ambos registrados por meio de diários de campo: 1) O acompanhamento do IV Festival das Juventudes: Arte, Cultura e Direitos Humanos; 2) A realização de uma oficina sobre negritudes e literaturas periféricas durante o festival supracitado. O racismo tem produzido efeitos psicossociais nas juventudes periféricas, desse modo, reflete-se de diferentes formas nas trajetórias destes jovens, principalmente no ambiente escolar, e nas formas de re-existência que estão sendo acionadas por eles/as a partir da arte e da criação de alianças entre seus corpos.
Temos como objetivo discutir sobre marcas psicossociais da dinâmica da violência urbana nas experiências de adolescentes lésbicas moradoras de periferias de Fortaleza, a quem se atribui o cometimento de ato infracional e sob quem recai a pecha de “envolvidas” em facções criminosas. Para tanto, foram analisadas entrevistas narrativas com cinco adolescentes lésbicas subscritas em facções criminosas. Os resultados e discussões apresentam que a condição de lesbianidade expõe diferencialmente as adolescentes à precarização, colocando-as em condição de maior vulnerabilidade aos conflitos, à morte, à restrição de acesso aos territórios e à repressão policial. Além disso, analisamos as relações afetivas que essas adolescentes têm junto com integrantes de facções e a condição precária a que seus corpos estão submetidos. Concluímos que as transformações sociais do crime produzem efeitos psicossociais nas trajetórias de vida.
Educação em tempos de COVID-19: as (im)permanências do uso de tecnologias nas escolas.
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