Cresce a necessidade de órgãos para transplante, e o número de doações não atende à demanda, levando à morte muitos dos que aguardam na fila de espera. Objetivo: O objetivo deste estudo é aprofundar o conhecimento do processo de doação de órgãos e tecidos e discutir o papel da família, responsável por consentir ou não a doação. Métodos: Realizou-se revisão da literatura nas bases de dados MedLine e Scielo. Também foram analisados livros e artigos que se encontravam nas referências bibliográficas das fontes indexadas. Recorreu-se às palavras-chaves death brain, family and organ donation. Discussão: A abordagem de familiares para solicitação da doação é o ponto central em todo caminho que se percorre desde a constatação da morte encefálica do paciente até o consentimento ou não para doação. Percebe-se que a disseminação da informação é preponderante, mas não é apenas a falta de informação que interfere nos baixos índices de doação de órgãos e tecidos. Há diversos fatores psíquicos e sociais que merecem atenção, para que o desenvolvimento de estratégias de incentivo à doação de órgãos torne-se mais eficaz na nossa sociedade. O cuidado com a família é importante, suas ansiedades e fantasias podem reverter-se em desconfiança em relação à equipe de saúde. A manifestação em vida a favor ou contra a doação é relevante, por facilitar a tomada de decisão da família. Conclusão: A dificuldade de lidar com o tema morte perpassa todo esse processo, uma vez que a família se vê diante de uma situação inesperada e tem que lidar com o imponderável da finitude humana. Daí a importância do preparo técnico, ético e emocional da equipe de saúde que cuida do potencial doador, bem como da equipe responsável pela captação e abordagem à família. É essencial compreender e respeitar as condições emocionais em que a família se encontrar antes de apresentar a possibilidade da doação de órgãos.
Resumo A partir de postulações teóricas winnicottianas, a experiência do nascimento não é necessariamente considerada como traumática e o ambiente possui função central para que não haja trauma no parto. Nesse sentido, buscou-se discutir a importância do ambiente nos processos de humanização do parto. O objetivo deste estudo foi investigar a percepção de mães e pais sobre a temporalidade do parto e o papel da dor na vivência do mesmo. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, por meio de estudo de caso coletivo, no qual foram analisados 30 relatos de parto publicados em blogs pessoais sobre experiências de gestação, parto e parentalidade, sendo 15 escritos por mulheres e 15 por homens. Os resultados apontaram para a importância do respeito à temporalidade do parto para a redução de traumatismos; e para a centralidade da dor na elaboração da morte simbólica inerente ao processo de apropriação da parentalidade. Ademais, constatamos que o cuidado com as mães e os pais no momento do parto é importante para que eles se fortaleçam emocionalmente para investir nos cuidados com o bebê. Concluímos ser de extrema importância que os profissionais de saúde sejam capacitados para compreenderem os aspectos emocionais inerentes às experiências de parto.
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