Este artigo tem por objetivo discutir a formação continuada de docentes do ensino superior, considerando seus atuais desafios e dilemas e como estes têm sido convergidos e superados nos espaços coletivos construídos em algumas Instituições de Ensino Superior (IES). Compreende-se a educação como operadora de mudança, como espaço de formação cidadã, que considera os afetos e as subjetividades, nesse sentido, ela está impossibilitada de qualquer tentativa de neutralidade, seja nos espaços institucionais, nos objetivos das discussões, nas formações promovidas ou na forma de vínculos trabalhistas. Assim, a formação continuada de professores do ensino superior, entendida como continuidade da formação profissional, tem possibilidades de promover novas reflexões e meios de desenvolver e aprimorar o fazer profissional, de modo a repensar as necessidades institucionais e sociais. Notamos que as inovações didático-pedagógicas contribuem em determinados contextos, mas não se sustentam sem a reflexão sobre a função da educação na sociedade. A valorização da experiência prática que considere a importância de complementação didático-pedagógica e a convivência de profissionais experientes com iniciantes também são práticas que favorecem o processo da formação continuada dos docentes.
O presente trabalho desenvolve uma reflexão sobre o cotidiano das mulheres sertanejas, à luz da perspectiva de gênero. O objetivo é dar visibilidade aos vieses que marcam as histórias de vida dessas mulheres, que se colocam como protagonistas e negociam a realização dos próprios desejos. O artigo trata especificamente das mulheres que viveram no Brasil central (GO) nas décadas de 1960/70, momento histórico que antecede a urbanização da região.
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