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Introdução: A sífilis, uma infecção sexualmente transmissível, é provocada pela bactéria Gram-negativa Treponema pallidum. O contato sexual desprotegido com pessoa contaminada, a mucosa, o sangue ou a saliva de pacientes infectados e a via transplacentária materno-fetal são vias de transmissão. A sífilis tardia ou terciária é o resultado final da história natural dessa doença, ocorrendo quando ela não é detectada e/ou tratada adequadamente. Ela é a fase mais grave da doença, podendo afetar múltiplos órgãos e resultar na neurossífilis e na sífilis cardiovascular. Objetivo: Avaliar o comportamento da mortalidade por sífilis terciária, segundo a etnia, entre 2009 e 2019, no Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo observacional retrospectivo que relaciona a etnia ao óbito por sífilis terciária a partir da base de dados do TABNET/Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Os dados foram selecionados pelas seguintes categorias: período entre 2009-2019, capítulo da 10ª Classificação Internacional de Doenças “Algumas doenças infecciosas e parasitárias”, grupo da 10ª Classificação Internacional de Doenças “Infecção de transmissão predominantemente sexual”, categoria da 10ª Classificação Internacional de Doenças “A52”, cor/raça “todas as categorias”. Resultados: Houve um aumento nos óbitos por sífilis tardia de 2009 a 2019, de 17 para 60 (elevação de 253,0%). Analisando etnicamente, o número de casos em brancos foi de 8 para 27 (crescimento de 237,5%). Nos pretos, subiu de 2 para 10 (aumento de 400,0%). Nos pardos, houve incremento de 5 para 21 mortes (aumento de 320,0%). Na etnia amarela, foi retratado um caso isolado em 2013. Em valores absolutos, os pretos demonstraram maior aumento do número de casos, seguidos pelos pardos e brancos, cujo número de casos também aumentou consideravelmente. Conclusão: Os resultados mostram a necessidade de maior acesso à informação e aos serviços de saúde, principalmente em comunidades de baixa renda, para que haja um aumento de sua notificação e, consequentemente, uma diminuição do número de óbitos.
Introdução: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível de alta incidência mundial provocada pela bactéria Gram-negativa Treponema pallidum. A transmissão pode ocorrer pelo contato sexual desprotegido com pessoa contaminada, com a mucosa, sangue ou saliva de pacientes infectados e por via transplacentária materno-fetal. Pode-se diagnosticar a sífilis gestacional por meio de exames de rastreio durante o pré-natal na grávida infectada que, se não tratada, ocasiona a sífilis congênita. Os adolescentes estão mais suscetíveis à gravidez e adquirir infecções sexualmente transmissíveis em razão do início precoce da vida sexual, associado ao fato de que um em cada quatro jovens ativos sexualmente não usam camisinha. Objetivo: Descrever o perfil das mulheres acometidas por sífilis gestacional atendidas em Hospital Universitário de Maceió, Alagoas, durante o ano de 2019. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com base na coleta e análise de prontuários eletrônicos de pacientes com sífilis gestacional, em que foram analisadas as variáveis: idade, titulação de Estudo Laboratorial de Doenças Venéreas e o trimestre gestacional diagnosticado. A tabulação de dados foi feita pelo software Microsoft Excel 365. Resultados: Foram atendidas 29 gestantes que testaram positivo para sífilis por meio do Estudo Laboratorial de Doenças Venéreas. Dessas, 13 tinham entre 15 e 19 anos de idade, representando 44,83% dos atendimentos, enquanto que as gestantes de 20 a 24 anos representaram 13,79%. Já as de 8805,25 anos foram 11 casos, 37,93%. Houve apenas um caso de sífilis gestacional em adolescente (8804,14 anos). Existiu predomínio do diagnóstico no segundo trimestre gestacional (44,83%) e o trimestre com menos diagnósticos foi o primeiro (6,9%). Conclusão: A predominância de casos entre as mais jovens pode ser reflexo da insuficiente educação sexual escolar e parental, consequência da manutenção do sexo como tabu. Quanto ao diagnóstico, percebe-se a infeliz tendência de aderir tardiamente ao pré-natal, levando, na maioria dos casos, ao tratamento ineficaz.
Introdução: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível de alta incidência mundial provocada pela bactéria Gram-negativa Treponema pallidum. A transmissão pode ocorrer pelo contato sexual desprotegido com pessoa contaminada, com mucosa, sangue ou saliva de pacientes infectados e por via transplacentária materno-fetal. Em 2016, a Organização Mundial da Saúde estimou 6,3 milhões de novos casos de sífilis no mundo, sendo a prevalência em homens e mulheres de 0,5%, com valores regionais variando de 0,1% a 1,6%. Prevalências altas de sífilis foram observadas entre segmentos das populações-chave no Brasil, como homens que fazem sexo com homens (9,9%), trabalhadoras do sexo (8,5%) e pessoas privadas de liberdade (3,8%). Essa patologia é dividida em quatro estágios, sendo o segundo denominado sífilis secundária, a qual tem como sua principal manifestação clínica a presença de pápulas acastanhadas/avermelhadas palmo-plantar e placas mucosas. As dermatoses vulvares (líquens) se apresentam como lesões em pápulas ou placas eritematosas descamativas e eventualmente erosivas, principalmente na região dos grandes lábios. Objetivo: Relatar um caso de sífilis secundária com dermatose vulvar como diagnóstico diferencial. Métodos: Os dados foram obtidos de consulta, entrevista e registro dos métodos diagnósticos aos quais a paciente foi submetida e revisão de literatura. Resultados: Mulher, 42 anos, foi encaminhada ao ambulatório da ginecologia por dermatose vulvar por lesões descamativas hipercrômicas vulvares há aproximadamente seis meses e referindo vários tratamentos anteriores. Ao exame de vulva: placas avermelhadas hipercrômicas ocupando o monte púbico e intróito vaginal. Observaram-se manchas hipercrômicas em região palmar e plantar. Solicitada dosagem laboratorial para doença venérea com titulação 1:168. Foi recomendado tratamento com penicilina benzatina 1200 UI em cada glúteo. Conclusão: O exame clínico e direcionamento da investigação laboratorial para sífilis são indispensáveis mediante anormalidades epiteliais genitais, sendo vital investigar toda a pele em busca de anormalidades.
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