OBJETIVO: Caracterizar a população com diagnóstico fonoaudiológico de alteração de linguagem, atendida por um centro fonoaudiológico do primeiro setor da capital alagoana. MÉTODOS: Foram analisados dados contidos em 138 prontuários de pacientes com diagnóstico de alteração de linguagem com alta fonoaudiológica, no período de junho de 2000 a junho de 2006. Foram colhidos dados relativos ao gênero, idade no diagnóstico, procedência, escolaridade na admissão, diagnóstico fonoaudiológico, tempo de espera para o início da terapia, tempo de atendimento, encaminhamentos realizados, atendimento interdisciplinar e a presença ou não de pareceres de outras especialidades. Para as variáveis numéricas, determinou-se a média, desvio padrão e erro padrão. A correlação entre as variáveis foi avaliada através do teste de correlação linear de Spearman (p<005). RESULTADOS: A maioria da população atendida procede da capital (90,6%). O gênero masculino predominou na amostra (65,9%), que teve média de idade de 15,63 anos e escolaridade com média de 3,39 anos de estudo; as patologias mais freqüentes foram o desvio fonológico (24,5%) e a gagueira (12,3%). Apesar de não existir correlação estatística entre os encaminhamentos e atendimentos interdisciplinares, a correlação foi demonstrada entre as especialidades de encaminhamentos e atendimentos. CONCLUSÃO: A população com alteração de linguagem é bastante heterogênea e as alterações mais freqüentes poderiam ter sido evitadas por meio de estratégias como ações preventivas em Fonoaudiologia.
Objetivo: este estudo objetivou caracterizar o perfil dos discentes do curso de Fonoaudiologia de uma universidade pública em relação à Extensão Universitária. Método: trata-se de estudo transversal predominantemente descritivo com abordagem quanti-qualitativa. A amostra foi composta por todos os discentes regularmente matriculados no curso de Fonoaudiologia, excluindo-se o autor principal deste trabalho, totalizando 110 sujeitos. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário semi-estruturado confeccionado pelos autores, contendo perguntas a respeito das práticas extensionistas. Foram aplicadas técnicas de estatística descritiva com frequência absoluta e relativa, sendo representadas em tabelas e gráficos com auxílio do software Excel 2010 (Microsoft Corporation). Resultados: participação em congressos foi a ação extensionista mais praticada por alunos do curso de Fonoaudiologia da universidade pública pesquisada, seguido pelos cursos. Os programas e projetos foram as categorias de extensão com menor participação dos entrevistados. Dentre as dificuldades relatadas para participar das ações de extensão entre os discentes estão a ausência de interesse ou motivação, formas de divulgação, indisponibilidade de horários, normas para a seleção de bolsistas e o custeio das inscrições dos eventos. Conclusão: os resultados mostraram que a interação discente-docente-comunidade está aquém das necessidades da formação do aluno. As considerações apresentadas neste estudo apontam para a retomada da discussão sobre a importância da Extensão Universitária na formação do fonoaudiólogo, como instrumento de conhecimento entre a universidade e a sociedade.
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) pode ser um instrumento viável para promoção e apoio ao aleitamento materno na medida em que oferece às famílias atenção à saúde integral, mas exige que seja feito o diagnóstico da situação dessaprática em comunidades assistidas pela ESF. O objetivo deste artigo é traçar o perfil do aleitamento materno em uma comunidade de risco assistida pela ESF, no município de Maceió, Alagoas. Trata-se de um estudo transversal descritivo. A coleta de dados foi feita mediante a aplicação, às mães de crianças de 0 a 6 meses, de um questionário abordando caracterização socioeconômico-cultural, dados sobre a gestação, parto epuerpério, informações sobre a criança e a amamentação. A análise dos dados permitiu alcançar-se os seguintes resultados: a média de idade das mães foi de 22 anos, sendo 36% primíparas, 64% moravam com seus maridos ou companheiros e 44% apresentaram ensino fundamental incompleto. Foi constatado que 100% das mães realizaram o pré-natal, commédia de 5,4 consultas, estando aquém do preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), que é de no mínimo 6 consultas. O aleitamento materno foi ofertado a 84% das crianças, porém de forma exclusiva para apenas 16%, sendo baixa a prevalência quando comparada às orientações internacionais. As informações sobre aleitamento materno foram obtidas nosserviços de saúde (64%), com a família ou amigos (16%), meios de comunicação (16%) e outras fontes (4%). Conclui-se que o conhecimento do perfil do aleitamento materno emcomunidades é necessário, para que programas de incentivo ao aleitamento, nos serviços locais de saúde, sejam implementados de forma mais efetiva.
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