Objetivo: este estudo objetivou caracterizar o perfil dos discentes do curso de Fonoaudiologia de uma universidade pública em relação à Extensão Universitária. Método: trata-se de estudo transversal predominantemente descritivo com abordagem quanti-qualitativa. A amostra foi composta por todos os discentes regularmente matriculados no curso de Fonoaudiologia, excluindo-se o autor principal deste trabalho, totalizando 110 sujeitos. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário semi-estruturado confeccionado pelos autores, contendo perguntas a respeito das práticas extensionistas. Foram aplicadas técnicas de estatística descritiva com frequência absoluta e relativa, sendo representadas em tabelas e gráficos com auxílio do software Excel 2010 (Microsoft Corporation). Resultados: participação em congressos foi a ação extensionista mais praticada por alunos do curso de Fonoaudiologia da universidade pública pesquisada, seguido pelos cursos. Os programas e projetos foram as categorias de extensão com menor participação dos entrevistados. Dentre as dificuldades relatadas para participar das ações de extensão entre os discentes estão a ausência de interesse ou motivação, formas de divulgação, indisponibilidade de horários, normas para a seleção de bolsistas e o custeio das inscrições dos eventos. Conclusão: os resultados mostraram que a interação discente-docente-comunidade está aquém das necessidades da formação do aluno. As considerações apresentadas neste estudo apontam para a retomada da discussão sobre a importância da Extensão Universitária na formação do fonoaudiólogo, como instrumento de conhecimento entre a universidade e a sociedade.
RESUMO Objetivo Analisar a associação entre a adesão da terapia vocal, perfil de atividades vocais em pacientes disfônicos comportamentais e seus possíveis fatores associados. Método Participaram da amostra dezoito indivíduos com disfonia comportamental que estavam em tratamento regular no Serviço de Fonoaudiologia da instituição. Os participantes do estudo responderam ao protocolo Perfil de Participação e Atividades Vocais (PPAV) e à escala URICA-VOZ. As variáveis associadas (número de sessões, faixa etária, tipo de disfonia comportamental, gênero e tratamento fonoaudiológico anterior) foram coletadas por meio de entrevista com o paciente e análise dos seus respectivos prontuários. Os dados foram submetidos à análise estatística inferencial. Resultados A maioria dos pacientes encontrava-se no estágio de ação. Houve associação estatisticamente significante entre o aspecto Efeitos na Emoção do PPAV e os estágios de prontidão para a adesão da terapia vocal, porém os outros aspectos do PPAV não se associaram com a escala URICA-VOZ. Das variáveis associadas, o número de sessões, faixa etária e tipo de disfonia comportamental apresentaram associação com a adesão da terapia de voz. Constatou-se diferença estatisticamente significante entre o tipo de disfonia comportamental e os escores do PPAV. Conclusão O aspecto Efeitos na Emoção do PPAV e as variáveis número de sessões, faixa etária e tipo de disfonia mostraram-se associadas ao estágio de adesão da escala URICA-VOZ. Os indivíduos com disfonia organofuncional apresentaram maior impacto da alteração vocal em suas atividades diárias.
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