Considering voice is the teacher's work tool and its role in teaching process, this study intend to explore the fact vocal disturbances related to teacher's work has not been defined as a worker's health grievance, despite its relevance and legal basis evidences. The group seeks to relate the occupational category's labor bonds and the communication/notification in case of accidents and/or diseases related to work, besides a reflection over major questions and needs arising from the absence of technical and legal procedures from Health, Labor, Employment and Social Security Ministries in cases of disorders resulting from alterations in teacher's voice.
Resumo:OBJETIVO:verificar a associação entre o distúrbio vocal com as características sociodemográficas, os aspectos vocais, os tipos de estratégias de enfrentamento e o impacto vocal nas atividades diárias em professoras da rede estadual de ensino de Alagoas.MÉTODOS:cento e dez professoras foram submetidas à análise perceptivo-auditiva, aos protocolos Condição de Produção Vocal do Professor, Protocolo de Estratégias de Enfrentamento das Disfonias e Perfil de Participação e Atividades Vocais. Por meio da Escala Analógico-Visual avaliou o grau de distúrbio vocal: até 35,5mm sem distúrbio e acima de 35,5mm com distúrbio. Foram utilizados para as análises estatísticas média, desvio padrão, mediana, Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher.RESULTADOS:os percentuais com distúrbio vocal foram mais elevados entre as que lecionavam entre 11 e 20 anos (44,6%) e as que lecionavam em duas a três escolas (49,1%). "Já faltou ao trabalho por alterações vocais e secreção/catarro na garganta" apresentaram associação com a presença do distúrbio vocal. Professoras dos dois grupos apresentaram uma tendência para a utilização das estratégias com foco no problema e não diferiram quanto à percepção do impacto vocal na realização de atividades diárias.CONCLUSÃO:professoras que possuem mais de 11 anos de docência; lecionavam em duas ou mais escolas; faltavam sempre ao trabalho por alterações vocais e apresentavam como sintoma vocal catarro/secreção na garganta apresentaram maiores chances de ter distúrbio vocal. A presença do distúrbio vocal não se mostrou significante para as dimensões do protocolo PPAV, assim como para os tipos de estratégias de enfrentamento.
RESUMO Objetivo Analisar a associação entre a adesão da terapia vocal, perfil de atividades vocais em pacientes disfônicos comportamentais e seus possíveis fatores associados. Método Participaram da amostra dezoito indivíduos com disfonia comportamental que estavam em tratamento regular no Serviço de Fonoaudiologia da instituição. Os participantes do estudo responderam ao protocolo Perfil de Participação e Atividades Vocais (PPAV) e à escala URICA-VOZ. As variáveis associadas (número de sessões, faixa etária, tipo de disfonia comportamental, gênero e tratamento fonoaudiológico anterior) foram coletadas por meio de entrevista com o paciente e análise dos seus respectivos prontuários. Os dados foram submetidos à análise estatística inferencial. Resultados A maioria dos pacientes encontrava-se no estágio de ação. Houve associação estatisticamente significante entre o aspecto Efeitos na Emoção do PPAV e os estágios de prontidão para a adesão da terapia vocal, porém os outros aspectos do PPAV não se associaram com a escala URICA-VOZ. Das variáveis associadas, o número de sessões, faixa etária e tipo de disfonia comportamental apresentaram associação com a adesão da terapia de voz. Constatou-se diferença estatisticamente significante entre o tipo de disfonia comportamental e os escores do PPAV. Conclusão O aspecto Efeitos na Emoção do PPAV e as variáveis número de sessões, faixa etária e tipo de disfonia mostraram-se associadas ao estágio de adesão da escala URICA-VOZ. Os indivíduos com disfonia organofuncional apresentaram maior impacto da alteração vocal em suas atividades diárias.
RESUMOObjetivo: verificar se existe relação entre disfonia e disfunção temporomandibular (DTM). Métodos: este estudo foi realizado com 21 indivíduos, do gênero feminino, com faixa etária variando entre 18 -27 anos, que não referiram sintomas de DTM, antes de serem apresentados ao questionário de triagem e, após o mesmo terem apresentado pelo menos um sintoma. Foram excluídos os indivíduos que não concordaram com o termo da pesquisa, não concluíram o protocolo de coleta de dados e os que apresentaram história de traumas e/ou cirurgia de face. A seleção dos sujeitos ocorreu de forma não probabilística por conveniência, utilizando-se pacientes que foram submetidos à triagem da Clínica Prof. Jurandir Bóia Rocha da Faculdade de Fonoaudiologia de Alagoas apresentando como queixa alterações vocais, levando em consideração os critérios de inclusão. Foram realizadas as seguintes avaliações: Fonoaudiológica (perceptivo-auditiva da Voz e específica para DTM) e Odontológica. Após os dados obtidos serem caracterizados com a utilização de técnicas de estatística descritiva, foi aplicado o Teste de correlação bivariada. Os cál-culos foram obtidos através do software SPSS, na versão 16.0. Resultados: dos indivíduos com DTM: 46,15% (N=6) apresentaram qualidade de voz soprosa; 30,76% (N=4) articulação travada; 23,07% (N=3) loudness reduzida e 23,07% (N=3) com ressonância alterada. Conclusão: não houve correlação entre alterações vocais e disfunção temporomandibular, provavelmente devido ao número reduzido de sujeitos avaliados.
RESUMOObjetivo: verificar a associação entre distúrbio de voz e dados sociodemográficos e organizacionais (situações de violência) do trabalho docente, e entre perda de capacidade para o trabalho e estresse psicossocial no trabalho. Métodos: os participantes [faltou a coleta de voz para definir os grupos com e sem distúrbio de voz] foram solicitados a responder aos questionários Condição de Produção Vocal do Professor, Desequilíbrio Esforço-Recompensa e Índice de Capacidade para o Trabalho. Resultado: foi encontrada associação entre distúrbio de voz e os dados sociodemográfi-cos e organizacionais do trabalho no que diz respeito ao tempo que leciona (p=0,028), ao número de escolas em que leciona (p=0,004) e às situações de violência no quesito depredação (p=0,037). Não houve significância entre o distúrbio de voz e os escores dos questionários Desequilíbrio Esforço-Recompensa e Índice de Capacidade para o Trabalho (p>0,05). Houve associação entre os dados sociodemográficos e os questionários Desequilíbrio Esforço-Recompensa e Índice de Capacidade para o Trabalho, relacionada à faixa etária (p=0,042) e à variável "Trabalha em outro local diferente da escola" (p=0,011), respectivamente. Conclusão: observa-se que professoras que possuem mais de 11 anos de docência, lecionam em duas ou mais escolas e trabalham em escolas que sempre têm depredações e violência contra os funcionários apresentam maiores chances de ter distúrbio de voz. Não houve associação entre a perda da capacidade para o trabalho e a presença do distúrbio de voz. O estresse psicossocial não mostrou significância com a presença do distúrbio de voz, mas apresentou associação com a faixa etária, observando-se Alto Desequilíbrio Esforço-Recompensa nas professoras mais jovens.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.