O excesso de peso e a obesidade vêm sendo registrados a partir dos cinco anos de idade em todos os grupos de renda e regiões, sendo essa realidade consequente de diversos fatores associados. Além das crianças estarem ficando mais pesadas, há um maior depósito de gordura na região abdominal, em que tem relação direta com diversas alterações metabólicas. Este acúmulo de gordura é avaliado por medidas antropométricas ou de composição corporal que apresente um valor acima de um ponto de corte específico e sensível, destacando-se, desse modo, o índice de massa tri-ponderal. O objetivo central do trabalho é abordar e analisar sobre o risco de acúmulo central de adiposidade em crianças escolares no sertão paraibano a partir do índice de massa tri-ponderal (TMI), demonstrando a aplicabilidade deste método na análise da obesidade e, consequentemente, reduzindo os riscos relacionados a essa comorbidade.  O presente estudo trata-se de uma pesquisa quantitativa, em que se coletam e analisam dados quantitativos sobre variáveis. O local de estudo será a instituição pública Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Maria Celeste Pires Leite, localizada na cidade de Catingueira-PB. A população estudada foi composta por 264 escolares entre a faixa etária de 6 anos até 13 anos completos, de ambos os sexos e regularmente matriculados nos anos iniciais e finais do ensino fundamental. As crianças avaliadas apresentaram uma média de 12,9 (DP=2,3) com relação ao índice de massa triponderal, e índice de massa corporal com média de 17,2 (DP=5,6), verificando-se correlações positivas e estatisticamente significativas entre os índices. Conclui-se que o TMI é uma ferramenta válida para a identificação precoce de crianças com risco de acúmulo central de adiposidade possibilitando, assim, intervir antes que apresente sérias consequências à saúde.

RESUMO Objetivo: Verificar a eficácia do uso da fluoxetina no tratamento do transtorno do espectro autista (TEA). Métodos: Efetuou-se uma revisão sistemática da literatura a partir da questão de pesquisa “Em pacientes portadores do transtorno do espectro autista, o uso da fluoxetina em comparação ao placebo, é eficaz no tratamento dessa condição?”. Para seleção dos artigos realizou-se uma busca nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PUBMED, utilizando-se como critérios de elegibilidade apenas ensaios clínicos randomizados e de qualquer ano. A amostra final foi composta por seis artigos. Resultados: em mais de 60% dos estudos, o tratamento com a fluoxetina resultou na redução dos comportamentos obsessivo-compulsivos encontrados no TEA. Os demais resultados foram conflitantes ou inconclusivos. Conclusão: Embora a maior parte dos estudos tenha apresentado que o uso da fluoxetina como redutor dos comportamentos obsessivo-compulsivo, não se pode asseverar eficácia comprovada devido ao número limitado de pesquisas e pelo pequeno grupo de pessoas que foram randomizadas. Mesmo não havendo uma comprovação “universal” os médicos optam por utilizar este medicamento desde que seja ponderado os riscos e benefícios.