RESUMO O Tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais-Língua Portuguesa - TILSP que atua em sala de aula apresenta atribuições que não se restringem à mediação comunicativa entre as línguas, mas abarcam a promoção de interações discursivas entre surdos e ouvintes que levam à construção de sentidos e, por conseguinte, à produção do conhecimento. Para isso, ele precisa conhecer o perfil do estudante com quem irá atuar e, então, selecionar métodos e estratégias linguísticas, interpretativas e tradutórias condizentes com o aprendiz. Também necessita estabelecer uma relação de parceria com os professores, objetivando adequações linguísticas aos diversos campos do conhecimento. Diante disso, realizamos uma pesquisa que visou refletir sobre a atuação de um TILSP na perspectiva da educação superior, discutindo questões que vão além da proficiência linguística e envolvem também estratégias de atuação do profissional para lidar com estudantes surdos. Os resultados demonstraram que devido às particularidades dos cursos e às diferenças linguísticas entre os surdos, o TILSP tende, por exemplo, a expandir a interpretação, acrescentando termos que, a princípio, não estariam no discurso fonte e a intensificar o uso de classificadores para que a mensagem seja melhor compreendida. Trazer à tona essas questões contribui para que revisitemos a multiplicidade do universo da tradução e da interpretação em relação às possíveis estratégias de atuação a serem utilizadas, além das nuances da educação de surdos em ambientes de ensino superior inclusivos.
ResumoAs línguas de sinais são línguas naturais que compartilham as propriedades das línguas orais. Vários estudos demonstram que, durante o processamento das línguas de sinais, ocorre uma ativação cortical em áreas clássicas da linguagem. Este estudo buscou visualizar as áreas corticais ativadas em surdos sinalizadores, por meio de tarefa envolvendo a recepção da linguagem, através da língua de sinais.
RESUMO: As línguas de sinais são línguas naturais que compartilham as propriedades das línguas orais. Este estudo buscou visualizar as áreas corticais ativadas em surdos bilíngues em Língua Brasileira de Sinais e em Língua Portuguesa. As tarefas envolveram a elaboração da linguagem. Foram feitos treze http://dx
ResumoA perda auditiva é uma das privações sensoriais mais comum nos homens. A principal consequência da perda auditiva reside em sua repercussão no desenvolvimento da linguagem oral e, consequentemente, interferindo em todo o processo de aprendizagem da leitura e escrita. O implante coclear é um dispositivo eletrônico, parcialmente implantado, que visa a proporcionar aos seus usuários sensação auditiva próxima ao fisiológico. É uma boa opção aos portadores de surdez sensorioneural profunda, entretanto, não assegura o desenvolvimento das habilidades auditivas e de linguagem oral. Assim, por não desenvolverem a linguagem oral, os indivíduos com implante coclear não podem ser privados da possibilidade da aquisição e do desenvolvimento da linguagem, pois podem fazer isso utilizando outra forma de comunicação -a língua de sinais. O objetivo deste relato é descrever a experiência do atendimento multidisciplinar de uma criança usuária de implante coclear. B.V.S.R. oito anos, gênero masculino, portador de perda auditiva sensorioneural profunda, bilateral desde o período neonatal. Realizou cirurgia de implante coclear aos três anos de idade, sendo acompanhado segundo abordagem aurioral. Devido ao baixo desempenho escolar apresentado, foi discutido com a equipe multidisciplinar e decidido modificar a abordagem, optando-se por iniciar aprendizagem de língua brasileira de sinais. Após um período de dois anos, segundo a nova abordagem, a criança apresentou considerável evolução em todos os aspectos do desenvolvimento. A mudança de abordagem influenciou positivamente na evolução da criança, pois a mesma alcançou adequado desempenho em diversas habilidades linguísticas.Palavras-chave: Surdez. Implante coclear. Língua brasileira de sinais.
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