Objetivo: Avaliar o letramento em saúde dos idosos hipertensos e/ou diabéticos acompanhados pela Estratégia Saúde da Família. Método: Foram selecionados 121 idosos aptos a participarem do estudo. Resultados: A maioria era do sexo feminino, com idade entre 60 e 64 anos, escolaridade básica, e sem ocupação após a aposentadoria. 60,3% possuem letramento baixo. Há uma diferença estatisticamente significante no baixo letramento com as variáveis sexo, faixa etária, escolaridade, e o tipo de ocupação. As mulheres possuem maior nível de letramento, e quanto mais avançada a idade, menor o letramento. A população idosa aposentada demonstrou maior nível de letramento. O tipo de material para leitura mais citado foi a bíblia. Destaca-se um número alto de idosos que relatou não gostar de ler, influenciando a alta prevalência do baixo nível de letramento. Conclusões: Propõe-se aqui, que intervenções que visem garantir a promoção da saúde, devem verificar o nível de letramento dos indivíduos.
Trata-se do relato de experiências de integração ensino-serviço-comunidade, de um grupo tutorial do Programa de Educação para o Trabalho em Saúde (Pet-Saúde), cujo eixo temático foi Educação Interprofissional (EIP), realizadas entre os meses de abril de 2019 a março de 2021. O projeto foi realizado em parceria entre a Universidade Federal e a Secretaria de Saúde de um município do interior do Maranhão tendo por tema a Saúde Integral da População LGBTQIA+, sendo constituído por acadêmicos de três cursos (Educação Física, Enfermagem e Medicina), preceptores da Atenção Primária em Saúde, coordenador e tutores docentes. Durante os dois anos de atividades, o grupo pode realizar estudos relacionados as temáticas de EIP e saúde LGBTQIA+, com diagnóstico situacional e reconhecimento do território em relação a atenção dedicada a essa população. Fomentou discussões sobre as competências colaborativas e os desafios para a implantação da Política Nacional de Saúde Integral da População LGBTQIA+. Realizou pesquisas, trabalhos científicos, e confecção de artigos. Além de realizar EIP por meio do ensino remoto durante a pandemia, apoiando a comunidade e profissionais no enfrentamento da COVID-19. Conclui-se com a experiência do grupo PET saúde LGBTQIA+, por todo trabalho desenvolvido, que foi possível deixar um legado para universidade e para o sistema de saúde, por ter permitido aproximações antes impensadas entre cursos, estudantes, docentes, e preceptores, e por ter incentivado a implementação de discussões e reflexões sobre práticas colaborativas e especificidades da saúde da população LGBT, nunca feito antes com tal intensidade.
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