A realidade competitiva vivenciada pelas empresas desestimula que elas ajam de forma isolada, requerendo ações coordenadas com outras empresas da mesma cadeia. Por essa razão, a busca pela coordenação de cadeias de produção visando à melhoria da qualidade do produto e à redução dos custos associados às perdas da produção e aos custos de transação está se tornando uma prática mais comumente adotada por empresas que partilham o objetivo de adicionar valor e competitividade ao produto final da cadeia. Este artigo aborda o problema da coordenação da qualidade em cadeias de produção agroalimentares (CPAs). Com base em conceitos da revisão bibliográfica e de evidências empíricas, são propostos uma Estrutura (ECQ -Estrutura para Coordenação da Qualidade) e um Método (MCQ -Método para Coordenação da Qualidade) para a coordenação da qualidade em CPAs. Em algumas cadeias, a implementação da ECQ/MCQ vem sendo ilustrada bem como usada como alternativa técnica possível e confiável para coordenar e garantir a qualidade do produto final. Palavras-chaveCoordenação da qualidade, segurança do alimento, cadeia de produção agro-alimentar, gestão da qualidade. AbstractToday's reality prevents companies in general from planning or acting alone, requiring that they engage in coordinated action with others in the same production chain. For this reason, production chain coordination to improve product quality and reduction of production wastes and transactions costs is becoming a widespread practice to promote integrated management of companies that share the goal of adding value to the chain's final product. This paper discusses the problem of quality in agri-food supply chains (ASC). Based on wide bibliography review, a structure (ECQ) and a method (MCQ) are proposed for the quality coordination in ASC. In some chains the ECQ/MCQ implementation has been studied and used as a possible and liable technical alternative to coordinate and assure the final product quality.
Resumo As empresas de modo geral vivem uma realidade na qual não podem mais planejar nem agir de maneira isolada IntroduçãoA crescente preocupação com a segurança e qualidade dos alimentos, como um dos principais fatores competitivos das cadeias de produção agroalimentares (CPA), exige que estas busquem mecanismos para melhoria da gestão da qualidade. De um lado, para dar evidência à qualidade de seus produtos, garantindo que possuam as qualidades intrínsecas esperadas pelo consumidor e incrementando a qualidade percebida. De outro lado, melhorando a qualidade de conformação, buscando reduzir custos de falhas e de perdas.Essa busca se mostra essencial, haja vista a mudança no comportamento do consumidor, que tende a ser cada dia mais exigente e melhor informado em relação aos produtos que consome, assumindo um importante papel de fiscalizador da qualidade e da segurança, principalmente frente aos casos registrados, em diversos países, de doenças e mortes decorrentes da ingestão de alimentos contaminados, conforme listados por Early (1995).Observa-se, portanto, que qualidade e coordenação estão na ordem do dia no setor agroalimentar, com as empresas vivenciando as questões da coordenação e da qualidade como elementos-chave para sua sobrevivência e desenvolvimento.Novas estruturas de governança estão surgindo, especialmente pela necessidade de se coordenar e monitorar as informações sobre a qualidade que passa a ser decisiva
A utilização de abordagens de melhoria supõe análises e decisões baseadas em informações provenientes da análise de dados, o que tem associação direta com a utilização do Pensamento Estatístico (PEst) e de Ferramentas Estatísticas (FE). O artigo analisa o uso do PEst e de fe, bem como os benefícios percebidos em uma amostra de empresas de grande e médio porte de manufatura de autopeças do estado brasileiro de São Paulo. As empresas pertencentes a essa indústria adotam abordagens de melhoria há um tempo relativamente maior em comparação a outros setores industriais e é esperado que, por meio dessas abordagens, tenha sido criado um ambiente com maturidade no uso de conceitos de fe. A pesquisa empírica foi realizada por meio de um websurvey, obtendo-se uma amostra de 32 empresas, com a utilização de questionário respondido por gerentes da qualidade, produção ou da área de melhoria. Apesar do uso de diversas abordagens de melhoria, as empresas analisadas ainda não incorporaram completamente os conceitos estatísticos e possuem dificuldade no uso das ferramentas, principalmente as consideradas mais complexas. A análise multivariada dos dados evidenciou que o comportamento das empresas em relação à utilização de e de FE não é homogêneo, e indicou grupos de empresas em diferentes níveis de maturidade no uso e nos benefícios percebidos.
Este artigo procurou exibir as lacunas de desempenho de dois dos principais terminais aeroportuários do Estado de São Paulo, juntamente com indicativos de melhorias. Realizou-se pesquisa tipo survey com questionário semiestruturado junto aos usuários nos terminais de passageiros desses aeroportos, um localizado na capital e outro no interior do estado. Procurou-se também considerar a caracterização dos usuários, além de semelhanças e diferenças entre os aeroportos. Como principal resultado, obteve-se a necessidade de reestruturação desses terminais para acompanhar o crescimento da aviação civil brasileira, principalmente com a proximidade da Copa do Mundo e Olimpíadas Rio, ambos os eventos a serem sediados no Brasil. O resultado desse trabalho foi encaminhado aos órgãos competentes, responsáveis pela administração e controle de terminais aeroportuários e auxiliará na montagem de um plano de melhorias visando garantir que o nível de serviço percebido pelos passageiros esteja de acordo com padrões internacionais para terminais aeroportuários.
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