RESUMOA crescente importância que o turismo tem assumido em termos globais e particularmente no quadro de algumas economias ocidentais justifica a preocupação dos setores público e privado em obter um conhecimento mais aprofundado sobre os efeitos do fenômeno turístico. Dentre eles surge a sazonalidade que é algo muito complexo e que a partir do seu estudo tem-se como identificar seus impactos, seus problemas e racionalizar soluções cabíveis em cada situação ou comunidade receptora. O presente estudo buscou comprovar e caracterizar a existência da sazonalidade turística no município de Guaratuba, Paraná, Brasil, por meio da abordagem de conceitos relacionados ao turismo e à geografia do turismo e voltá-los para o estudo do turismo sazonal. Empiricamente, esta pesquisa caracterizou o objeto de estudo, ou seja, Guaratuba e questionou 11 pessoas envolvidas direta e indiretamente com turismo no município, utilizando entrevista focalizada para posterior análise e comprovação do fenômeno, suas causas e seus efeitos.
Turismo e Sociedade (Eletrônica). Curitiba, volume 8, números 1, 2 e 3, Janeiro-Dezembro de 2015.
Universidade Federal do Paraná, Brasil RESUMOO turismo foi fortemente influenciado pelo modelo Fordista de produção e consumo, porém na década de 1980 surgiu o Pós-Fordismo, impactando também nessa atividade. Surgiram, assim, diversos "novos turismos" que promoviam experiências autênticas, dentre elas o turismo cultural, o turismo étnico, o turismo indígena e o turismo em áreas indígenas. Desse modo, com a presente pesquisa buscou-se, através da análise bibliográfica, explorar as especificidades desses tipos e segmentos turísticos que permeiam a relação entre o turismo e as comunidades indígenas. Verificou-se com a pesquisa que os investigadores adotam diversos tipos de conceitos para cada tipo de turismo, evidenciando uma diferenciação, porém ao mesmo tempo uma inter-relação entre eles. Por constatarem-se as diferenças existentes de conceituação, foi proposta uma divisão dos segmentos, conforme características descritas pelos autores, a qual apresenta-se em forma de esquema e também discorrida textualmente. Compreende-se que a discussão conceitual é importante para a construção da teoria sobre o turismo, mas também para o próprio entendimento de suas especificidades.Palavras-chave: Turismo e sociedade. Turismo étnico. Turismo indígena. Comunidades indígenas. Conceituação.
Neste artigo são feitas considerações relacionadas ao desenvolvimento da atividade turística de forma sustentável e sobre patrimônio histórico cultural, como parte relevante para o incremento do turismo e fonte de sustentabilidade para a atividade. Trata também da importância do planejamento para minimizar os efeitos negativos causados pelo turismo desordenado no meio ambiente natural e antrópico. Aborda a importância do planejamento para a sustentabilidade dos destinos turísticos, bem como a valorização do patrimônio como reforço da identidade de um determinado espaço geográfico. A metodologia utilizada foi a de pesquisa bibliográfica. A fundamentação embasou-se em autores que abordam os assuntos referentes ao planejamento sustentável, patrimônio histórico cultural e identidade.
A gastronomia pode se configurar num elemento de vivência da cultura local a partir da sua articulação com a atividade turística ou cultural de uma localidade. Neste aspecto, observa-se o crescimento da oferta de estabelecimentos no setor da alimentação comercial, assim como o interesse crescente pela temática gastronomia, especialmente em blogs e comunidades em redes sociais. Nesses meios, nota-se um crescente uso do termo “baixa gastronomia”. Ainda que com considerável popularidade, até o momento da pesquisa empreendida verificou-se não haver um número expressivo de discussões teóricas visando compreender suas características de consumo. Assim exposto, para elaboração do presente artigo, o ponto de partida surgiu da seguinte problemática: O que seria a baixa gastronomia e quais as suas características? Tendo como objetivo geral definir o termo baixa gastronomia a partir da discussão de suas características e identificação de aproximações teórico-conceituais. Para tanto, efetuou-se uma pesquisa exploratória de cunho bibliográfico. Ainda que consista em uma investigação inicial, os principais resultados apontaram a baixa gastronomia como um tipo de gastronomia que abrange comidas de caráter caseiro e popular, em porções bem servidas a um preço justo, em estabelecimentos simples, onde o atendimento, ainda que profissional, ocorre de forma mais fluída e informal. Sua dinâmica de consumo vincula-se fortemente à perspectiva da hospitalidade, sendo este possivelmente, um dos principais meios de aproximação com a atividade turística. Acredita-se assim que o tema possa representar uma possibilidade de refletir sobre novos modelos para a relação turismo-gastronomia em termos de pesquisa e até mesmo de planejamento da atividade.
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