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O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição florística e a estrutura da vegetação através da amostragem por ponto quadrante. O trabalho foi realizado no Horto Florestal da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos – PB, com área aproximada de 1,6 hectares. Em cada ponto, foi amostrado um indivíduo por quadrante que apresentaram circunferência a altura do peito ≥ 6 cm, registrando-se os nomes comuns, CAP’s e altura total. Foram analisadas a composição florística, os parâmetros fitossociológicos, a estrutura diamétrica e a estimativa de produção. A fitossociologia foi representada por 12 espécies, 12 gêneros, distribuídas em 6 famílias. A família com maior riqueza foi Fabaceae, com seis espécies e 73 indivíduos. O índice de Shannon (H’) foi de 2,12 nats.ind-1, e equabilidade de Pielou (J) foi 0,85. A espécie Prosopis juliflora apresentou o maior valor de importância e maior número de indivíduos, seguida da Leucaena leucocephala. O maior número de indivíduos foi registrado nas primeiras classes de diâmetro. A predominância de P. juliflora e L. leucocephala afetam o desenvolvimento e regeneração das espécies nativas na área.
O carvão vegetal é um combustível comumente utilizado para uso doméstico, para cozimento de alimentos e fonte de aquecimento em certas partes do mundo, especialmente África e o Sudeste Asiático. Este trabalho teve por objetivo estudar a determinação do poder calorífico do carvão vegetal comercializado na região central do município de Patos, estado da Paraíba. Foi adotado um processo de amostragem aleatório com os estabelecimentos comerciais divididos nas seguintes categorias: supermercados (S), casa de carnes e/ou açougues (A), e conveniências (C) que comercializavam este produto vegetal. De cada embalagem foi obtido uma amostra de um quilograma de carvão vegetal para avaliar o seu poder calorífico superior (PCS), inferior (PCI) e útil (PCU). A maior média para o PCS é encontrada no frigorífico marca R1 (8160,45 kcal kg-1), nota-se que a menor média do PCS (7092,09 kcal kg-1) foi encontrada nessa mesma marca, no supermercado e consequentemente a mesma tendência para o PCI e o PCL. Isto pode estar relacionado com a idade, condições edafoclimáticas e condições do processo de carbonização da matéria prima de origem. Os valores de poder calorífico são muito variados entre as marcas e dentro do próprio estabelecimento comercial, indicando uma grande heterogeneidade do material avaliado.
Os diferentes fatores climáticos e as ações humanas desorientadas podem contribuir para o aumento expressivo do processo de degradação. A transposição de serapilheira atua como uma técnica para facilitar a recuperação de áreas degradadas. O objetivo desse estudo foi de promover o processo de recuperação de áreas degradadas por deposição de coprodutos de mineração na região semiárida da Paraíba por meio de espécies nativas do bioma Caatinga e também por meio do uso de ações que permitam recuperar e preservar o bioma, em virtude da exploração dos recursos naturais de forma sustentável. O trabalho foi desenvolvido na área onde eram depositados os coprodutos, no pátio da Empresa Mineração Pedra Lavrada, municipio de Santa Luzia, Paraíba, durante o périodo de agosto/2018 a julho/2019. Inicialmente coletou-se 12 amostras de solo simples, para formar quatro amostras compostas para representar a área, após foram feitas análises físico-químicas do substrato e definu a área mais antiga para instalar o experimento. A serapilheira foi coletada em locais de vegetação nativa. O delineamento utilizado foi o blocos casualizados com quatro repetições e seis tratamentos: testemunha e incorporando 2,5; 5,0; 7,5; 10,0 e 12,5% de serapilheira ao substrato. Mensalmente avaliou-se as variáveis vegetativas, temperatura e umidade do substrato. Não houve interação significativa para umidade entre os tratamentos e meses de condução do experimento. Houve diferenças estatísticas para temperatura entre os meses avaliados. Não houve resultados positivos na germinação de sementes provenientes da serrapilheira incorporada ao substrato. A transposição de serapilheira não foi eficiente durante os meses avaliados, necessitando de maior período de avaliação para resultados mais satisfatórios.
A sociedade mais engajada e preocupada com as questões ambientais passou a discutir, cobrar e incentivar medidas que viessem a reduzir os impactos ambientais nos ecossistemas levando a criação das Unidades de Conservação (UC’s) com o propósito de proteger e conservar as áreas que estivessem submetidas a processos de degradação e fossem representativas dos ecossistemas e biomas. Diante disso, o objetivo foi realizar uma análise descritiva da importância e eficácia do Plano de Manejo para Zonas de Amortecimento (ZA) de Unidades de Conservação (UC) através de pesquisas na legislação e documentos técnicos que abordem esta temática. A zona de amortecimento ou zona tampão, abrange o entorno de uma unidade de conservação onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a UC. A zona de amortecimento embora não pertença à UC, prima pela proteção da mata ciliar; preservação da paisagem; promoção da educação ambiental e à melhoria de vida da população do entorno; controle da urbanização; e planejamento e consolidação de usos adequados ao plano de manejo das UC. O estabelecimento das zonas de amortecimento deverá sempre respeitar as necessidades de cada unidade de conservação e das comunidades do entorno. Assim, são necessárias políticas públicas que promovam efetivamente os planos de manejo nas UC’s com a participação direta da comunidade das ZA’s. As UC’s com plano de manejo apresentam reflexos positivos nas ZA. No entanto, ainda são escassas as informações concretas voltadas a eficiência de planos de manejo nas UC e ZA.
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