Resumo A saúde bucal foi inserida no Programa Saúde da Família por meio da Portaria do Ministério da Saúde nº 1.444/2000, mas somente após a publicação da Política Nacional de Saúde Bucal houve uma reorganização das práticas e ações em saúde bucal. O objetivo deste estudo foi identificar os principais desafios e potencialidades dos processos de trabalho em saúde bucal no âmbito da Estratégia Saúde da Família. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa realizada com as Equipes de Saúde Bucal e a Coordenação de Saúde Bucal do município de Coreaú, Ceará, Brasil, totalizando 11 participantes. A coleta das informações ocorreu entre abril e agosto de 2019, a partir de grupo focal, diário de campo e entrevista semiestruturada. Utilizou-se a Análise de Conteúdo de Bardin, sendo realizadas triangulação e interpretação das informações definidas em cinco categorias: organização do processo de trabalho; educação em saúde; interprofissionalidade e prática colaborativa; gestão participativa e satisfação dos usuários. Concluiu-se que, no processo de trabalho, a maior problemática é a marcação dos atendimentos em saúde bucal. As potencialidades identificadas foram a inserção da Odontologia na Estratégia Saúde da Família e a integração da equipe de saúde bucal com o efetivo interesse de transformação das práticas.
Objetivo: verificar o conhecimento dos agentes comunitários de saúde (ACS) sobre as disfunções temporomandibulares (DTMs) no município de Sobral, Ceará. Materiais e Método: trata-se de uma pesquisa observacional transversal, quantitativa, realizada entre janeiro e março de 2014. Foram avaliados 158 ACS que responderam um questionário composto por 10 questões sociodemográficas e 16 perguntas relacionadas ao conhecimento sobre DTMs. A análise estatística foi realizada no Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 17.0, por meio dos testes Qui-Quadrado e Exato de Fisher, com significância de 5%. Resultados: observou-se que 73,4% dos ACS desconhecem as DTMs e 83,5% nunca receberam ensinamento sobre o tema. Dos ACS que tinham recebido ensinamento, 100% identificaram alguma possível causa de DTMs; dos que tinham ensino médio completo, 33,6% identificaram pelo menos um sintoma de DTMs. Conclusão: os ACS com maior grau de instrução e que receberam capacitação prévia são os que mais conhecem e, consequentemente, melhor identificam causas e consequências das DTMs, orientando o paciente adequadamente. Evidencia-se, portanto, o desconhecimento desses agentes sobre as DTMs, justificando-se a necessidade de realizar capacitações com esses indivíduos, para que tenham um maior conhecimento sobre o assunto e possam orientar corretamente a população.
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Área temática: Odontologia INTRODUÇÃO:A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a saúde bucal é um indicador chave da saúde geral, bem-estar e qualidade de vida, o que significa estar livre de dor na boca, cárie dentária, doença gengival e câncer de boca. Tais manifestações podem interferir na vida das pessoas e causar dor, desconforto, modificações e até a morte. A alfabetização em saúde bucal (ASB) se define como a capacidade de obter, processar e compreender informações básicas que podem auxiliar na melhor tomada de decisão em relação à saúde oral; isso pode ser alcançado pela maioria das pessoas, mas apesar das orientações gerais no estado de saúde bucal, nem todos se beneficiaram igualmente. Esses valores podem variar notavelmente entre regiões e subpopulações, o que significa que o aprendizado e as condutas relacionados à estabilidade da saúde bucal diferem. OBJETIVO: Compreender quais fatores estão relacionados à baixa alfabetização em saúde bucal de jovens e adultos. METODOLOGIA: Foi realizada uma busca nas bases de dados BVS, Scielo e Pubmed, utilizando-se os descritores Education, Oral Health e Health Services no período de 2017 a 2022. Foram excluídas revisões sistemáticas, relatos de caso e artigos não relacionados ao tema, sendo encontrados 446 artigos e selecionados 05 após análise dos títulos e resumos. RESULTADOS: Diferentes estudos mostraram que há fatores ligados à baixa alfabetização em saúde bucal, relatando que raça/etnia, escolaridade e renda familiar foram extremamente associadas ao baixo escore de ASB; já outros achados sugerem que jovens com sinais de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são incapazes de entender suficientemente as informações e instruções de saúde. Além disso, a falta de cooperação estratégica entre instituições, hospitais e comunidades pode ser também um indicativo para baixa alfabetização em saúde bucal. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a baixa alfabetização bucal está associada a diferentes problemas, sendo a maioria deles relacionados a fatores socioeconômicos, resultando também em falta de informação; porém fatores psicológicos e institucionais também foram associados no presente estudo, sendo necessário mais investigações sobre tais associações.
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