<p class="western" style="margin-bottom: 0.35cm; line-height: 150%;" align="justify">O presente artigo observa que as discussões a respeito do direito à educação vem se travando ao longo dos anos. Assim, pretende-se trazer abordagem histórica a respeito da evolução do acesso à educação no Brasil, observando o tratamento político concedido e os aspectos econômicos e sociais correspondentes. Em seguida, debruça-se a respeito da classificação jurídica atribuída à educação como serviço público não privativo e as consequências econômicas vivenciadas pelo mercado educacional e, por óbvio, refletidas na sociedade. Analisando dados provenientes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, reflete-se a respeito do mercado da educação superior privada brasileira e a efetividade das funções sociais desse serviço público quando particularmente prestado. </p>
O presente artigo busca traçar uma linha temporal das “gerações” de pesquisadoras/es em gênero e sexualidades que contribuíram para os primeiros estudos, a institucionalização e a ampliação teórica e temática atual. Diante da impossibilidade de abarcar toda a produção nacional, visamos detalhar as três primeiras gerações, da década de 1950 até a década de 1990, tendo em vista suas contribuições seminais para a área, e apontar os avanços das duas gerações seguintes, que completam os primeiros catorze anos da década de 2000. Como toda história é parcial, elegemos como base argumentativa a disciplina Antropologia e suas conexões com o campo brasileiro de estudos em gênero e sexualidades, que é reforçado pela promissora relação com a etnografia.
No presente ensaio, enxergo a retórica produzida no álbum AmarElo, do rapper e neo-sambista Emicida, como uma forma de pensar estratégias e rotas de fuga para pessoas negras, em particular, aos homens pretos. Para isso, optei por analisar três das composições de AmarElo: “Pequenas alegrias da vida adulta”, “Ismália” e “Eminência parda”. Em termos narrativos, elas contrastam entre si, porém acabam por externalizar os problemas vividos por um homem preto na sociedade racista brasileira: as dores subjetivas do racismo, a violência racial, a tentativa de superação do racismo e o orgulho racial no cotidiano brasileiro contemporâneo.
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