Objetivo: verificar a associação entre os fatores de risco e o desenvolvimento de sepse em pacientes cirúrgicos ou hemodinâmicos internados em uma unidade de terapia intensiva (UTI) cirúrgica. Métodos: estudo de corte transversal, de abordagem retrospectiva, realizado na UTI cirúrgica de um hospital de grande porte, no período de janeiro a abril de 2018, com uma amostra final de 113 internamentos. Os dados foram coletados em prontuários, transcritos para formulários de coleta e, em seguida, tabulados e analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 22.0.Calcularam-se razão de prevalência (RP), Qui-quadrado de Pearson e teste exato de Fisher, considerando estatisticamente significantes os resultados com o valor de p<0,05. Resultados: a sepse teve uma prevalência de 8% na unidade de estudo e uma associação estatisticamente significativa com o tempo de internamento prolongado na UTI (RP=21,1; IC=2,759-162,316; p=0,000) e a ocorrência de óbito (RP=6,6; IC=2,375-18,357; p=0,005). Conclusão: os dados encontrados poderão estimular a realização de novas pesquisas, cooperando com a produção científica e a discussão sobre a temática, refletindo positivamente na prática assistencial, especialmente em terapia intensiva.
Objetivo: identificar os fatores relacionados a não doação de órgãos e tecidos em potenciais doadores com diagnóstico de morte encefálica, em uma Unidade de Terapia Intensiva Neurológica. Método: estudo descritivo, transversal, retrospectivo, documental com abordagem quantitativa, de protocolos de morte encefálica, no período de maio de 2017 a maio de 2020 e analisados através do programa Statistical Package for Social Sciences, versão 22.0, por meio de estatística descritiva. Resultados: foram finalizados 72 protocolos de morte encefálica, predominância do sexo feminino (63,9%), pardas (66,2%), na faixa etária de 50 a 64 anos (43,1%), descreve-se como principal causa a hemorragia subaracnoidea (40,3%), com o desfecho de doação não efetiva (62,1%) e o principal fator para não doação a recusa familiar (45,7%). Conclusão: salienta-se a necessidade de um maior investimento em campanhas educativas, com o intuito de reduzir os índices de recusa familiar.
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