Tendo em vista que a saúde do profissional, bem como sua qualidade de vida, repercute no modo como eles desempenham suas funções dentro da atividade laboral. O presente trabalho tem como objetivo abordar a saúde mental dos profissionais de enfermagem que atuaram e atuam na linha de frente no combate ao coronavírus. Trata-se de um estudo observacional transversal, descritivo, de abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada em dois hospitais da rede pública da cidade de São Luís/MA, e, a partir da aplicação de questionários de dados sociodemográficos e SRQ-20, através da plataforma Google Forms ao grupo selecionado, e para análise utilizou o software SPSS (versão 21), com o intuito de obter as estatísticas descritivas (média, desvio padrão e frequências), correlação r Pearson e testes de diferença de média. Dente os resultados, pode-se observar a principal causa da angústia e sofrimento psíquico desses profissionais se deu por conta da falta de preparo psicológico, função dentro do hospital, carga horária excessiva e valor do salário. Percebemos a necessidade de serem tomadas medidas que compactuem com a melhora do estado de saúde desses profissionais os quais vivem em contato direto com pacientes diagnosticados com COVID-19, o zelo e o cuidado com esses profissionais se mostram essenciais para a cura desses sintomas, bem como para a promoção de melhores condições de saúde para o público em geral.
No âmbito educacional, as demandas de trabalho a que professores universitários são submetidos diariamente tornam-se fatores propensos a desencadear alterações comportamentais de cunho psicofisiológicas. Nessa perspectiva, o estresse pode ser um dos eventos que mais desencadeiam comportamentos de riscos e o ambiente de trabalho, ocasionalmente, torna-se o principal fator envolvido no surgimento de desequilíbrios comportamentais que impactam diretamente a produtividade, a efetividade e a vida profissional. O objetivo deste estudo foi correlacionar o estresse percebido com comportamentos relacionados à saúde e condições de trabalho de professores universitários. Trata-se de um estudo observacional transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, constituída por 45 professores dos cursos de ensino superior de uma universidade privada em São Luís-MA. Foi utilizado um questionário com dados sociodemográficos e a Escala Estresse Percebido (PSS 10). Os resultados apontaram que o estresse percebido foi maior nas mulheres e ainda, que se relaciona significativamente e positivamente com a satisfação no trabalho, pois quanto maior percepção de estresse, maior a insatisfação no trabalho. Ou o contrário, quanto menor a satisfação, mais estresse percebido. Desse modo, o ambiente de trabalho influencia diretamente no ensino e na qualidade de vida dos professores quando não está associado com a insatisfação destes. Logo, resultados sugerem a implementação de programas e ações para proporcionar um ambiente de trabalho menos estressante, como forma de prevenir o adoecimento mental dos docentes.
A ansiedade e a depressão são os transtornos mentais mais conhecidos e que afetam mundialmente a população como um todo, e doenças essas, que vêm gerando um dos maiores índices de incapacitação, além de sinais e sintomas como medo e sofrimento por antecedência, taquicardia, alteração na respiração, tremores; enquanto a depressão é marcada por sentimento de angústia, pavor, mudança no apetite e no sono e perda de interesse. Esta pesquisa teve como objetivo promover a investigação dos fatores que desencadeiam o desenvolvimento de adoecimento psíquico em professores universitários. Trata-se de um estudo observacional transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, que teve como os instrumentos utilizados um questionário de dados sociodemográficos e o teste Depression, Anxiety and Stress Scale - Short Form (DASS-21), a população se constituiu de docentes de uma universidade privada do nordeste do Brasil. Os resultados evidenciaram que o índice de ansiedade e depressão em uma faixa etária entre 26 e 36 anos ou de 37 a 50 anos foram menores do que na literatura outrora encontrava, representando assim, que a incidência dessas doenças está sendo de forma mais precoce; outra questão é que os docentes que apresentavam maior renda são os mesmos que apresentaram ansiedade e depressão em algum grau. Conclui-se que o risco de adoecimento mental em docentes é muito encontrado e recorrente, devido aos fatores estressores presentes em seu lugar de trabalho; sendo, portanto, algo que deve ser notado pelas instituições de ensino.
O ambiente acadêmico não é estranho ao sofrimento. Sabe-se que as doenças mentais estão presentes em quase todas as atividades e contextos em que o ser humano atua. Assim, no contexto universitário, a grande maioria do corpo docente, vivencia um elevado grau de estresse acadêmico. O objetivo deste estudo foi avaliar os fenômenos psicossomáticos e seus sinais nos professores universitários. Trata-se de um estudo observacional transversal, descritivo de abordagem quantitativa, constituído por 45 dos cursos de ensino superior de uma universidade privada em São Luís do Maranhão. O instrumento de coleta de dados foi um questionário com dados sociodemográficos e escala de teste: SQR 20. Os resultados apontaram que a maioria do sexo feminino (59,1%),com idades entre 26 a 50 anos ,casadas (52,3%), com renda entre cinco ou mais salários mínimos (59,1%), maior parte com titulação máxima o mestrado (50%), atuantes na área da saúde (50%), humor depressivo , nervoso foi o mais frequente (62,2%), dores de cabeça foram mais prevalentes (48,9%), cansar com facilidade (42,2%), perda de interesse pelas coisas (20%), sofrimento psíquico prevalente em docentes há mais de 4 anos de trabalho. Destacamos que em virtude da importância da temática há uma escassez de trabalhos científicos que exploram esse assunto. Assim, torna-se necessário que se façam pesquisas que compreendam os professores já que eles apresentam suscetibilidade para o desenvolvimento de transtornos psicossomáticos.
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