Objetivo: realizar uma análise sobre as consequências na saúde mental advindas do período de isolamento social durante a pandemia de COVID-19 e de prenunciar estratégias de enfrentamento para minimizá-las. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada a partir da busca por publicações científicas indexadas nas bases de dados: MEDLINE via PubMed, Europe PMC, Lilacs e SciELO. Os seguintes descritores foram utilizados: COVID-19, isolamento social, pandemias e saúde mental. Ao final das buscas, 49 publicações atenderam aos critérios de elegibilidade e foram selecionadas para compor o estudo. Resultados: diante dos achados extraídos dos estudos selecionados, percebeu-se que os indivíduos submetidos ao isolamento social estão mais suscetíveis a apresentar transtornos de saúde mental, devido à privação e contenção social, surgindo sintomas de sofrimento psíquico, em especial, relacionado ao estresse, ansiedade e depressão. Conclusão: este estudo permitiu refletir sobre a necessidade de garantir uma comunicação clara e informativa sobre estratégias para redução desses sintomas de sofrimento psíquico, além de fornecer o suporte psicológico e social fundamental para esses indivíduos em vulnerabilidade.
Este trabalho parte da preocupação com as crescentes taxas de problemas emocionais que vem acometendo o profissional enfermeiro, e que estão especialmente exacerbadas durante à pandemia de COVID-19. Neste ínterim, o objetivo do presente artigo é realizar uma reflexão teórica sobre o sofrimento emocional dos enfermeiros no contexto hospitalar frente à pandemia de COVID-19. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura desenvolvida por meio da busca por publicações obtidas nas bases de dados: PubMed, BVS, LILACS e SciELO. Foram utilizados os descritores angústia emocional, COVID-19, enfermeiro, pandemias, sofrimento emocional e saúde mental. Ao final, selecionou-se 33 publicações para compor o estudo. Através da análise dos estudos, foi possível evidenciar que os enfermeiros em tempos de COVID-19 vêm desenvolvendo diversos problemas em sua saúde mental, como ansiedade, estresse, e até mesmo depressão. Isso ocorre devido à frustação, exaustão física e mental, sentimento de impotência e insegurança profissional. Conclui-se, portanto, que é primordial maiores cuidados com a saúde psicoemocional dos enfermeiros, a partir de investimentos e ações que comtemplem melhores ambientes e condições de trabalho.
A pandemia da doença de coronavírus (COVID-19) ocasionou a obrigatoriedade de virtualização da ação das instituições de ensino superior, o que ocasionou a instauração do ensino remoto. Em decorrência deste cenário atípico, as repentinas alterações exigiram adaptação imediata e compulsória por parte dos estudantes universitários, podendo predispor os futuros profissionais da área da saúde ao adoecimento mental. O presente artigo objetivou avaliar a prevalência de transtornos mentais comuns em acadêmicos da área da saúde e os indicadores de adaptação ao ensino remoto durante a pandemia da COVID-19. Como parte do método, realizou-se uma pesquisa transversal, com caráter exploratório e descritivo, com 211 acadêmicos (X ̅ = 24,4±6,8 anos) da área de saúde. Os achados revelam que os estudantes de Psicologia (45,9%) e Medicina (15,8%) apresentaram maiores níveis de transtornos mentais comuns em comparativo com os alunos das outras áreas, sendo ainda significativamente maior no sexo feminino (78,1%). Os resultados demostram que é necessário implementar projetos e ações voltadas para promoção de saúde mental nesses acadêmicos.
O estudo objetivou analisar a associação da ansiedade e uso de ansiolíticos entre estudantes universitários da área saúde. Trata-se de um estudo seccional, do tipo web-survey, com amostra de 286 estudantes universitários de alguns cursos da área da saúde. A coleta de dados ocorreu por meio de formulários eletrônicos no Google forms enviados por e-mail e rede social Instagram. Percebeu-se uma frequência maior de uso de Clonazepam (n= 31; 62%; p= 0,588) associado à ansiedade traço alta. Assim como houve uma preponderância do uso do mesmo medicamento (n= 30; 60%; p= 0,982) relacionado à ansiedade estado moderada. Essas ocorrências foram mais acentuadas em estudantes universitárias do sexo feminino (42,3%) e que frequentavam instituições públicas (55,3%). Diante disso, conclui-se que as instituições de ensino superior devem investir em ações de conscientização sobre o uso de ansiolíticos, e que visem a minimização da ansiedade dessa população.
As exposições ocupacionais a materiais biológicos potencialmente contaminados são um sério risco aos profissionais em seus locais de trabalho. Estudos desenvolvidos nesta área de medicina e saúde mostram que os acidentes envolvendo sangue e outros fluidos orgânicos correspondem às exposições mais frequentemente relatadas. Os trabalhadores, sejam eles da saúde ou não, dos estabelecimentos de saúde estão sob o risco de sofrerem acidentes com perfurocortantes em razão da complexidade das atividades desenvolvidas. Com o objetivo de identificar o perfil dos trabalhadores acidentados com perfurocortantes. A metodologia baseou-se em uma revisão integrativa sobre pergunta “como podemos minimizar os acidentes com perfurocortantes em diversas áreas da saúde”. Tem como objetivo geral descrever as ocorrências de acidentes com materiais perfurocortantes e as medidas preventivas para que possa minimizar a ocorrência entre os trabalhadores da área da saúde. Com o objetivo específico discorrer sobre as doenças que podem ser adquiridas pelos profissionais vítimas de acidentes com perfurocortantes. O estudo no qual, trata-se de uma revisão de literatura baseado em artigos subtraídos nos últimos anos. Conclui que é necessário que se faça medidas preventivas e educativas sobre biossegurança, enfatizando o uso de equipamentos de proteção individual e descarte de materiais contaminados.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.