Este artigo apresenta uma visão compreensiva da complexidade dos fatores de risco e de proteção para o uso de drogas na adolescência. Discorre sobre a interdependência dos diversos contextos - individual, familiar, escolar, grupo de pares, midiático e comunidade de convivência - propícios tanto ao risco quanto à proteção ao uso das drogas lícitas e ilícitas, fornecendo, por último, algumas estratégias de prevenção.
Resumo Este artigo analisa os avanços e os desafios da atenção à saúde da população idosa, sobretudo daquela com doenças crônicas na atenção primária, tendo como cenário de estudo uma clínica da família na cidade do Rio de Janeiro. Os dados foram produzidos a partir da realização das técnicas de observação participante, grupo focal com equipe da ESF, entrevista com o gestor da clínica da família e entrevistas com idosos acompanhados ou não de familiares ou cuidadores. Destaca-se o deslocamento do modelo de atenção à saúde de caráter biomédico para o modelo biopsicossocial e suas implicações na atenção, prevenção e promoção da saúde do idoso. Apesar dos avanços observados na assistência, dificuldades, sobretudo em relação ao acesso da população ao serviço, foram observadas apontando para a perpetuação de iniquidades no cuidado à saúde. Quanto aos idosos com doenças crônicas, nota-se que a equipe de ESF lança mão de uma série de estratégias tanto individuais quanto coletivas, cujos efeitos foram identificados nas falas dos idosos, familiares e cuidadores, que qualificam de modo positivo a assistência recebida. Conclui-se que o processo de cuidado é influenciado por uma miríade de fatores e que se configuram como objetos de questionamento e intervenção no âmbito da atenção primária.
Este artigo apresenta uma revisão crítica da literatura sobre a relação entre adolescência, família e uso abusivo de drogas. Discorre sobre a importância da inserção do sintoma drogadicção no contexto familiar e sociocultural para o entendimento de sua complexidade. A família é vista como uma das fontes de socialização primária do adolescente, juntamente com a escola e o grupo de amigos. As práticas educativas e os estilos de criação da família, com seus três diferentes tipos de controle parental, são ressaltados porque podem facilitar, ou não, o uso abusivo de drogas. Os resultados das pesquisas apontam para a importância de se engajar a família no tratamento do adicto e alguns estudos ampliam o foco para engajar contextos sociais múltiplos - família, amigos, escola, comunidade e sistema legal - no tratamento do adolescente que faz uso abusivo de drogas.
This article presents a literature review on family and two phases of drug addiction treatment: engagement and treatment itself. Referring to various studies, the article highlights the need for addicts to be treated together with their families in order to achieve satisfactory results. The study points to important socio-cultural issues that influence institutional treatment and emphasizes that treatment of addicts and their families fosters an understanding and basis for effective preventive action.
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