Introduction: Prematurity may be related to the early onset of obesity and metabolic syndrome in adolescence. Breastfeeding and feeding are crucial factors in the genesis of cardio metabolic risk. Objective: To analyze the relationship between the type of breastfeeding and eating habits with the blood pressure, lipid, glycemic and anthropometric profile of adolescents born prematurely. Methods: Cross-sectional study with 50 adolescents born prematurely in western Paraná, Brazil, aged 10 to 19 years. Data on birth, breastfeeding and feeding were evaluated using the 24-hour Food Consumption Marker. Weight, height, abdominal circumference (AC), blood pressure (BP) were verified; concentrations of glucose, total cholesterol (TC) and triglycerides (TG) were measured by capillary puncture. Data analysis using descriptive statistics and analysis of variance. Results: Out of total, 78% eat in front of screens and 52% do not take the main meals during the day. Regardless of the amount of meals a day, the lipid, glycemic and AC profiles did not show a statistically significant difference between the groups. There is a statistically significant association between BP and number of meals (p = 0.01), TC and breastfeeding (p = 0.03) and TG with consumption of sausages (p = 0.02) and products rich in carbohydrates (p = 0.01). Most of them (72%) consumed cow’s milk before completing one year and only 30% received exclusive breastfeeding until the age of six months. Related other values, 30% had high BP, 22% and 41% high TC and TG, respectively. Of the 30% overweight, 60% had high BP, 53% high TG, 33% high TC and 33% percentile AC ?90. Conclusion: Breastfeeding did not influence the metabolic profile, but it was evidenced as risk factors for adolescents to develop future cardiovascular problems due to prematurity, inadequate eating habits, overweight, abdominal circumference, and alterations in both blood pressure and lipid profile.
RESUMO Objetivo Relacionar o grau de prematuridade e adequação de peso ao nascer ao perfil lipídico, glicêmico, pressórico e antropométrico de adolescentes nascidos prematuros. Métodos Estudo transversal. Amostra com 50 adolescentes nascidos prematuros – idade gestacional menor que 37 semanas – classificados com base na idade gestacional e peso ao nascer: Adequado para Idade Gestacional (AIG), Pequeno para Idade Gestacional (PIG) e Grande para Idade Gestacional (GIG). Avaliaram-se medidas antropométricas; Pressão Arterial (PA); glicose, Colesterol Total (CT), Triglicerídeos (TG), coletados por punção digital. Análise por estatística descritiva, teste de associação exato de Fisher e análise de variância (ANOVA), considerando 5% de significância. Resultados 8% apresentaram Síndrome Metabólica (SM). 70% foram classificados como AIG, 30% apresentaram excesso de peso. 6% nasceu prematuro extremo e muito prematuro (14%). O grau de prematuridade associou-se significativamente a PA (p=0,027) e mostrou tendência à associação com o TG (p=0,05). Conclusão e implicações para a prática Os níveis pressóricos são influenciados pelo grau de prematuridade; foi evidenciado tendência a TG aumentados. Prematuros têm maior vulnerabilidade para desenvolver SM, alterações pressóricas e possíveis alterações na homeostase glicêmica devido à alteração de TG, indicando a necessidade de seguimento na infância e adolescência atentando ao seu maior risco para doenças cardiovasculares.
Introdução: adolescentes nascidos prematuros apresentam maior risco para diversos agravos à saúde; associado ao seu contexto socioeconômico, podem apresentar uma vulnerabilidade maior para desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Objetivo: analisar os perfis lipídico, glicêmico, pressórico e antropométrico em relação aos fatores socioeconômicos de adolescentes nascidos prematuros. Métodos: estudo epidemiológico, transversal. Coletou-se os dados em Unidade Básica de Saúde (UBS) mediante instrumento com variáveis sociodemográficas, clínicas, medidas antropométricas, pressão arterial e coleta por punção capilar de glicose, colesterol total e triglicerídeos. A amostra foi do tipo conveniência, constituída por 50 adolescentes nascidos prematuros no recorte temporal de 1998 a 2006. Dados analisados por estatística descritiva e análise de associação, os adolescentes foram agrupados em clusters quanto à renda familiar, escolaridade materna, atividade física e de lazer e correlacionados aos perfis pressórico, lipídico, glicêmico e antropométrico. Resultados: a prevalência de síndrome metabólica nos adolescentes nascidos prematuros foi de 8%, sendo que adolescentes cujos pais ou responsáveis tinham renda de até um salário mínimo apresentaram maior taxa de risco cardiovascular quando comparados àqueles com renda maior ou igual a quatro salários mínimos. A escolaridade materna esteve associada ao perfil lipídico, com maior ocorrência de alteração quanto menor a escolaridade da mãe. Mesmo entre os que praticavam atividade física, 33% apresentaram pressão arterial elevada e 22% apresentaram colesterol total e triglicerídeos elevados. Conclusão/Consideração final: a prematuridade associada a fatores socioeconômicos como a escolaridade materna e renda familiar incorre em maior risco cardiovascular, detectado pela alteração no perfil lipídico e pressórico.
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