A moda é um dispositivo social que envolve além da vestimenta em si, comportamentos, gostos, arte, roupas e modos de se comunicar. Nos dias atuais, as pessoas estão cada vez mais informadas acerca das roupas por meio das revistas, veículos que desde seu aparecimento mostram para as leitoras formas de se vestir, se comportar, modos de ser. Podemos afirmar então, que esses veículos são produtores de subjetividade na atual sociedade. Diante disso, temos como objetivo geral na pesquisa Cartografar que modos de subjetivação são produzidos nas imagens de moda da revista Vogue Brasil. E, por meio deste, como objetivos específicos buscamos identificar as imagens de moda que a revista Vogue Brasil põe em circulação; Compreender como as imagens de moda produzem perfis subjetivos; Conhecer quais são esses perfis subjetivos. Para trilhar nossa jornada, elegemos a cartografia como estratégia de pesquisa, para mapear as produções de sentidos e agenciamentos produzidos nas imagens de moda em circulação na revista Vogue Brasil. Nos orientamos nos aportes teóricos acerca do estudo da produção de subjetividades com um direcionamento a partir de Guattari. No presente artigo iremos trazer para discussão as edições de maio de 2008 e maio de 2018, pontuando essas relações dos sujeitos para com a revista em dez anos. É possível percebermos que a revista oferta diferentes estilos de vida para seus leitores, se adequando aos modos de viver e pensar da sociedade em cada um dos anos.
ResumoO presente texto realiza uma leitura da obra A caverna, de José Saramago, buscando a interface dessa produção com questões concernentes à Psicologia. Mais especificamente, a relação entre o trabalho e sua influência no processo de produção de subjetividades. Com base na realidade literária retratada, o ensaio levanta questões relativas ao advento da Modernidade (período histórico em que a narrativa se passa); a inserção do sujeito nessa nova época, caracterizada pelo modelo industrial de produção; e seu estabelecimento como modo de vida predominante das sociedades modernas. O cenário de transição para uma nova ordem social contextualiza o drama da família Algor. Além disso, aborda as metamorfoses sofridas pelo trabalho e que são impostas ao trabalhador, em virtude da organização sócio-histórica então emergente.Palavras-chave: A caverna; trabalho; subjetividade; sociedades modernas.
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