A monitorização de 30 indicadores epidemiológico-operacionais do programa antituberculose, executado por Unidades de Saúde, é uma tarefa complexa, quando realizada em função de normas técnicas. Os AA apresentam metodologia em uso no Japão, modificada e adaptada à realidade de São Paulo, onde foi testada em 62 unidades de Saúde que, em 1993, atenderam e notificaram 5.622 doentes acompanhados durante 14 meses. O método pressupõe, para cada indicador, distribuição gaussiana dos valores originais ou transformados matematicamente. O desempenho das Unidades em cada indicador foi comparado com a Média do conjunto, usando-se como medida a Unidade Desvio Padrão. Em 65% dos indicadores, não houve necessidade de reexpressão dos resultados e só um deles resistiu a todas as transformações tentadas. Definiu-se medida-síntese para a elaboração de Tabela de Classificação dividida em quatro setores pelos três quartis da distribuição. O desempenho do conjunto ficou aquém do esperado (a mediana foi negativa). Analisadas algumas Cartas Gráficas, a título de demonstração, foram identificadas atividades prioritárias para supervisão. A metodologia e suas modificações, bem como os resultados, foram discutidos, concluindo-se pela sua aplicabilidade. Conjugada à avaliação tradicional poderá ser de grande valia, inclusive para acompanhar a evolução do conjunto.
A população brasileira está vivendo mais e, consequentemente, a ocorrência de acidentes envolvendo idosos aumenta. Este trabalho visa conhecer o perfil dos idosos mortos no trânsito da maior metrópole brasileira – São Paulo. De 2011 a 2015, 1.119 maiores de 60 anos morreram no trânsito paulistano. Dessas pessoas, 59,2% eram homens; 59,5% eram aposentados; 73,7% tinham baixa escolaridade e 86,6% estavam como pedestres na ocasião do acidente. A maioria (64,5%) se acidentou durante o dia. Na cidade de São Paulo os idosos pedestres têm o dobro de chance de morrer no trânsito quando comparados ao Brasil como um todo.
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