Analisa-se como o Brasil tem enfrentado a carência de médicos nas tentativa de superar a situação de forma articulada com as políticas de saúde e estratégias de formação e fixação desses profissionais, de acordo com as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Tomou-se como estudo de caso o Programa de Valorização da Atenção Básica (PROVAB) criado pelo governo federal em 2011, que busca prover profissionais de saúde para as localidades necessitadas, destacando-se as seguintes ofertas do programa: pontuação de 10% nas provas de residência após avaliação do profissional e atividades estruturadas de educação a distância e supervisão. O PROVAB foi analisado dentro do contexto atual da política de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, na tentativa de compreender sua implementação mediante discursos, movimentos, acontecimentos e dados qualitativos e quantitativos, disponibilizados pelo Ministério da Saúde.Dessa forma, apontam-se caminhos para o desenvolvimento da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde no Brasil.
Este artigo tem o objetivo de discutir a formação em Educação Permanente em Saúde (EPS), denominada "EPS em Movimento" e realizada em 2012 pelo Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES) da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde (MS) do Brasil, em parceria com instituições de ensino, trabalhadores e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), e que teve como aposta principal dar visibilidade às experiências de EPS, provenientes das afecções e dos encontros. Pretende-se cartografar e compreender essa experiência, seu caráter inovador e a conexão com os modos como as políticas de saúde para o SUS estão sendo formuladas e implementadas, incluindo a Política de Educação Permanente em Saúde instituída no Brasil desde 2003.
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