Objetivo: Traçar o perfil do enfermeiro de unidades ambulatoriais e hospitalaresoncológicas no estado de Sergipe e analisar seu nível de satisfação no trabalho em oncologia. Metodologia: Estudo exploratório, transversal, quantitativo, realizado com 26 enfermeiras que atuam em oncologia em Sergipe. Realizadas entrevistas sobre os aspectos sociodemográficos, acadêmicos, profissionais e avaliação do nível de satisfação profissional, mediante questionário S20/23, no período de julho/dezembro de 2017. Resultados: Todas do sexo feminino, média de 35 anos de idade, maioria sem especialização na área oncológica. Quanto à satisfação profissional global, verificou-se que 45% são parcialmente satisfeitas e 30% totalmente satisfeitas para os fatores abordados, com escore médio de satisfação de 4,22. Conclusão: Ficou evidente a falta de qualificação especializada, predomínio da satisfação no trabalho quanto ao relacionamento com os pacientes. Espera-se que os gestores percebam à importância de um olhar para a saúde e subjetividade de enfermeiros oncológicos para melhoria da assistência.Palavras-chave: Enfermagem, Oncologia, Competência Profissional.
Objetivo: mapear na literatura as terapias não farmacológicas utilizadas no alívio da dor em mulheres submetidas ao rastreamento e diagnóstico do câncer de mama. Metodologia: estudo do tipo revisão de escopo realizado em nove fontes de dados através dos descritores mamografia, biopsia por agulha, terapias complementares e dor. Dois pesquisadores independentes realizaram a busca dos estudos e um pesquisador aplicou os critérios de inclusão e exclusão e realizou a análise. Foram incluídos os estudos que respondiam à questão de pesquisa, totalizando doze publicações. A extração dos dados da pesquisa foi executada através de instrumentos construídos pelos autores que permitiram a categorização das informações apresentadas. Resultados: dentre a amostra final de doze estudos, os métodos não farmacológicos utilizados foram musicoterapia, meditação, hipnose, exercícios físicos, intervenções de enfermagem e toque terapêutico. Observou-se, que a musicoterapia, os exercícios físicos e as intervenções de enfermagem foram utilizados na redução da dor durante a mamografia, e os demais métodos encontrados foram testados no procedimento de biópsia. Conclusão: evidenciou-se que os métodos não farmacológicos utilizados no alívio da dor durante o rastreamento e diagnóstico do câncer de mama são efetivos e podem contribuir para mudanças nos protocolos de atendimentos por serem uma ferramenta de fácil acesso, baixo custo, criativa, segura e que fornece benefícios às mulheres.
BACKGROUND AND OBJECTIVES:Intravitreal injection is a very common surgical procedure in the treatment of diabetic retinopathy, diabetic macular edema, and retinal vein occlusion. Because it's a treatment that causes pain and discomfort for the patient, therapies that reduce procedural pain are necessary. The aim of the study was to conduct an integrative review on pain management during administration of intravitreal injection. CONTENTS:The study was carried out in January 2021 in three databases (Pubmed, Bireme and Scielo) using the descriptors "intravitreal injections", "pain management" and "analgesia". After reading and analysis, 15 articles were selected. The results show several factors associated with pain management during intravitreal injection, such as the use of different anesthetics, needle gauge, injected medication, different surgical instruments and use of music. CONCLUSION: Studies have shown that proparacaine, especially when associated with subconjunctival lidocaine, ranibizumab and alternative techniques for intravitreal injection are preferable approaches to pain management during the procedure.
Objetivo: identificar mudanças no conhecimento de funcionários de creches após intervenção educacional ativa em primeiros socorros com crianças no ambiente escolar. Método: estudo quase-experimental, do tipo antes e depois, com grupo único de comparação composto por 134 funcionários das seis creches públicas de um município brasileiro, mediante adesão voluntária ofertada a toda população do estudo. O treinamento em primeiros socorros contou com 16 horas/aula e utilizou métodos ativos de aprendizagem. Um questionário fechado com nove situações simuladas avaliou o conhecimento antes/após. Utilizou-se o software R Core Team 2020, nível de significância 5% e o teste não paramétrico de McNemar para efeito da intervenção. Resultados: houve um aumento estatisticamente significativo de acertos após o treinamento nos seguintes assuntos: parada cardiorrespiratória; convulsão; engasgo; choque elétrico; trauma, queda; hemorragia; e intoxicação. As principais diferenças nos acertos antes e após foram engasgo (77,6% para 98,5%), trauma (75,3% para 94,7%), intoxicação por ingestão (70,8% para 86,5%) e convulsão (87,3% para 98,5%). Conclusões: o treinamento ampliou conhecimentos acerca de todas as temáticas, com exceção de queimaduras (p=0,248). O contexto sociocultural deve ser considerado, bem como a carga horária distribuída entre teoria e práticas. Os enfermeiros podem ser os profissionais de referência para ministrar tais cursos.
Objetivo: Avaliar prospectivamente o efeito analgésico da música de preferência do paciente com retinopatia diabética que foram submetidos à fotocoagaluação retiniana a laser (FRL). Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico controlado, randomizado, cego e crossover de dois períodos. Participaram vinte pacientes (40 olhos) com retinopatia diabética proliferativa que foram submetidos à FRL. A escuta musical de preferência do paciente antes e durante a FRL foi a intervenção não farmacológica testada. O grupo controle (GC) foi composto por pacientes que receberam apenas o tratamento farmacológico padrão e o grupo experimental (GE) por aqueles que receberam a intervenção associada ao tratamento farmacológico padrão. A dor foi mensurada pela Escala Numérica Verbal. As diferenças dos escores de dor foram examinadas por meio dos testes Aligned Rank Transformed ANOVA, Mann-Whitney U e de Wilcoxon. O tamanho do efeito das diferenças foi avaliado usando Tamanhos de Efeito Rank Bisserial e Parcial Square. Resultados: Os participantes eram predominantemente do sexo masculino (60%), adultos (57,4±9,1 anos), com comorbidades (65%), com deficiência visual ≥ 1 ano (65%). Os participantes que ouviram música apresentaram menores escores de dor (GE: 4,80±2,46) comparados aos que não ouviram (GC:6,75±1,59; p=0,013). A aplicação de música de preferência do paciente mostrou um grande tamanho do efeito analgésico (η²=0,189). Conclusão: Ouvir música de preferência do paciente, associada à analgesia padrão, é eficaz no alívio da dor aguda relacionada à FRL e deve ser incorporada à prática clínica para o tratamento multimodal da dor nesse procedimento.
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