<p>O presente artigo busca discutir o uso do <em>Facebook</em> pelas operadoras de saúde brasileiras para as estratégias de promoção da saúde, indicando a necessidade de suplantação do paradigma informacional tradicional, como possibilidade de que essas organizações colham maiores benefícios do investimento, não trivial, nos Sites de Redes Sociais. Como tal, sugere aí grandes oportunidades a serem exploradas pelas operadoras, em alavancar o relacionamento e a interação com os sujeitos explorando, cada vez mais, o potencial do <em>Facebook</em> em prol da promoção da saúde individual e da sociedade. Estudos demonstram o notável alcance dessa rede social no compartilhamento de informações, na construção de comunidades e em prol da ação de mídia. Para tanto, é necessário que essas operadoras estejam atentas à necessidade de adoção de um modelo comunicacional mais efetivo e que seja sinérgico à interatividade latente nas mídias sociais, caracterizado pelo paradigma da interatividade e construção conjunta de conhecimentos. Dadas essas conclusões do presente estudo, no entanto, ainda são necessárias maiores reflexões que sustentem essa afirmativa, na medida da profundidade da discussão, sobre um tema tão complexo. Assim, sugerem-se mais estudos tendo em vista como esse fenômeno pode contribuir para tais objetivos de promoção de saúde, aqui tratados. Desse modo, a reflexão filosófica buscará possibilidades que sustentem tal prática, sob a ótica do paradigma do homem globalizado e sua interface com a saúde digital propagada pelas maiores operadoras de saúde brasileiras.</p>
O presente artigo busca debater sobre processos de comunicação e sobre rearranjos teóricos recentes quanto à comunicação organizacional, direcionados a utilização da internet para promoção da saúde no Brasil. Discute também como o papel das mídias sociais pode ser determinante em ações que tem como primazia novas estratégias nesse sentido, sobretudo para empresas operadoras de saúde.Palavras chave: Comunicação organizacional; Operadoras de saúde; Internet Procesos de comunicación de las operadoras de salud: apuntes para utilización de internet para promoción de la salud en BrasilResumen: El presente artículo busca debatir sobre procesos de comunicación y sobre reajustes teóricos recientes en cuanto a la comunicación organizacional, dirigidos a la utilización de Internet para promoción de la salud en Brasil. También discute cómo el papel de los medios sociales puede ser determinante en acciones que tienen como primacía nuevas estrategias en ese sentido y para empresas operadoras de salud.Palabras clave: Comunicación organizacional; Operadoras de salud; InternetCommunication processes of health care providers: notes for use of the internet for health promotion in BrazilAbstract: This article aims to discuss communication processes and recent theoretical rearrangements regarding organizational communication, directed to the use of the internet for health promotion in Brazil. It also discusses how the role of social media can be decisive in actions that have as a priority new strategies in this sense, especially for healthcare companies.Keywords: Organizational communication; Health care workers; Internet
Referenciados na interceptação e divulgação de conversa telefônica mantida entre a presidenta Dilma Roussef e o ex-presidente Lula, discutimos neste artigo a performatividade do acontecimento jornalístico, sob a forma dos vazamentos intencionais para os media. Em que medida, segundo proposição de Pierre Nora, modifica-se o estatuto ontológico e teórico do acontecimento, quando este não mais poderia existir sem a presença dos media, torna-se uma das questões centrais aqui discutidas. A aliança entre os media, setores do judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal são ainda considerados vitais para esclarecer as tentativas de deter os transbordamentos de sentidos e os impactos dos vazamentos tornados acontecimentos, o que é parte do que entendemos como performatividades envolvidas em jogos de poder a que está sujeito qualquer acontecimento.
O artigo apresenta resultados de pesquisa sobre a cobertura pelo jornal Estado de Minas, considerado periódico referência da cidade de Belo Horizonte (Minas Gerais, Brasil), do uso e comércio do crack no município. O objetivo de tal levantamento foi tentar compreender que imagens são construídas pelo jornalismo sobre o chamado submundo do crack – a droga, seus atores e as complexas redes de distribuição, usos, combate, prevenção e tratamento. Sabendo que, de um modo ou outro, tais percepções – engendradas pelo discurso jornalístico - têm efetivamente impacto junto à sociedade que consome e faz circular os enunciados presentes nesse discurso.
A nostalgia tem sido vista como o oposto conceitual do progresso, contra o qual é vista negativamente como reacionária, sentimental ou melancólica. Foi visto como um recuo derrotista do presente e evidência de perda de fé no futuro. A nostalgia é certamente uma resposta à experiência de perda endêmica na modernidade e na modernidade tardia, mas os autores argumentam que ela tem inúmeras manifestações e não pode ser reduzida a uma definição singular ou absoluta. Isso quer dizer que seus significados são múltiplos e, portanto, devem ser vistos como a acomodação de impulsos progressivos e até utópicos, bem como posturas regressivas e atitudes melancólicas. Suas contradições podem ser evidentes nas formas vernacular e midiática de lembrança e reconstrução histórica. Os autores argumentam que tais contradições devem ser vistas como mutuamente constitutivas, pois é nas suas inter-relações que surge o potencial para a crítica sociológica.
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