Introdução: A proposta desta pesquisa é avaliar os recursos complementares de que os clínicos gerais da cidade de Taubaté lançam mão na determinação da sensibilidade pulpar. Método: Foram entrevistados ao acaso 106 cirurgiões-dentistas da cidade de Taubaté valendo-se de um questionário elaborado pelo autor. Tais profissionais eram de diferentes épocas de graduação, portadores de especialidade ou não e de diversas faculdades de Odontologia. Os questionários apresentavam uma lista de testes com a seguinte pergunta: “Qual ou quais os recursos suplementares mais utilizados na avaliação da sensibilidade pulpar deque você lança mão durante o exame do paciente?”. Os dados foram organizados de modo a facilitar sua subdivisão em teste pelo frio, calor, elétrico, cavidade, anestesia e outros, permitindo estabelecer percentuais de utilização destes em função do número de citações. Resultados: Como inferência estatística utilizou-se teste binomial para proporção, sendo o nível de significância de 5%.Na comparação entre a proporção de clínicos gerais que utilizam guta-percha (90,56%) e bastão de gelo (77,35%) o teste apresentou pvalor<0,05 indicando que a proporção de clínicos gerais que usam guta-percha aquecida é maior do que aqueles clínicos que usam bastão de gelo. Conclusão: De posse dos resultados obtidos, concluiu-se que a guta-percha aquecida foi o recurso auxiliar preferido pelos clínicos gerais (90,56%) seguido do bastão de gelo (77,35%), gases refrigerantes 64,15%), jato de ar (41,5%), teste de anestesia (38,67%), teste de cavidade (31,13%), água fria (24,52%), brunidor aquecido (4,71%), teste elétrico (1,88%) e algodão embebido em álcool (0,94%).