Introdução A doença de Parkinson (DP) interfere na autonomia e independência do sujeito, afetando sua qualidade de vida (QV). Cuidadores podem ter sua QV comprometida, em função das dificuldades com o cuidado. Objetivo Avaliar e comparar a QV de sujeitos com DP e seus cuidadores e correlacionar a qualidade de vida com as características dos sujeitos. Material e métodos Foram avaliados 10 sujeitos com DP, com idade média de 65,4 anos, e 8 cuidadores, com idade média de 60,6 anos, de ambos os gêneros. Os instrumentos utilizados foram ficha de avaliação, Questionário PDQ-39, Questionário SF-36, UPDRS e Escala de Hoehn e Yahr modificada. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e coeficiente de correlação de Pearson e Spearman, utilizando nível de significância de α igual a 5%. Resultados A percepção geral sobre a QV foi moderadamente boa tanto para os sujeitos com DP quanto para cuidadores. No entanto, aspectos motores e emocionais influenciam negativamente a QV dos sujeitos com DP. Do contrário, aspectos sociais, mentais e demográficos parecem não exercer influência significativa. Para os cuidadores, fatores emocionais, sociais e físicos, além de características pessoais, estão relacionados com pior percepção sobre sua QV. As características dos sujeitos com DP e aquelas relacionadas ao cuidado não apresentaram correlação significativa com a QV dos cuidadores. Considerações finais Conhecer os principais fatores que interferem na QV ajuda a direcionar estratégias de prevenção, orientação, suporte e tratamento de pessoas com DP e seus cuidadores. A atenção deve ser integral, voltada para um conjunto de aspectos.
Objetivo: Realizar uma revisão integrativa acerca da aplicação da fisioterapia aquática em recém-nascidos ou crianças, conhecida também como “hidroterapia”. Metodologia: A busca de referências foi realizada nas bases de dados PubMed, SciELO, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) utilizando os seguintes descritores de saúde: “hydrotherapy”, “infants”, “newborn”, e no Google Acadêmico as palavras-chaves: “hidroterapia”, “recém-nascidos”, “crianças” e “fisioterapia aquática” durante o período de 2007 a 2017. Resultados: Foram encontrados 8 estudos que preencheram os critérios de inclusão e exclusão desse trabalho. Os resultados demonstraram que a fisioterapia aquática constitui um recurso seguro para sua aplicação em recém-nascidos e crianças em diversas temáticas como: dor, desenvolvimento neuromotor e bem-estar. Considerações Finais: O que se conclui dos estudos analisados, podemos considerar que existe escassez na literatura quanto ao tema fisioterapia aquática em recém-nascidos ou crianças. São necessários mais estudos clínicos bem delineados para análise da aplicação da fisioterapia aquática para este público e seus benefícios.
Objetivo: avaliar a cultura de segurança do paciente na perspectiva da equipe multiprofissional da maternidade. Método: estudo transversal, quantitativo, através do questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture. Participaram 62 profissionais de um hospital do Rio Grande do Sul. Os dados foram analisados mediante estatística descritiva. Resultados: a equipe não identificou área de força positiva; duas dimensões foram neutras, aprendizado organizacional e melhoria contínua (59,5%); expectativa e ações dos supervisores (51,1%). As dez restantes apresentaram potencial para melhorar, sendo que respostas não punitivas aos erros (15,5%) e apoio da gestão (29,6%) obtiveram as menores pontuações. A maioria dos profissionais não relataram eventos em 12 meses (80,6%) e avaliaram o grau de segurança do paciente como regular (59,7%). Conclusão: a maternidade possui uma cultura de segurança do paciente vulnerável, punitiva, com fraca adesão as notificações, requerendo maiores iniciativas e apoio da gestão as mudanças imprescindíveis ao alcance de melhores resultados.
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