Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico da morte materna em Manaus, criando indicadores de sensibilidade. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico com finalidade quantitativa, com base na análise de dados secundários dos serviços de informações humanas governamentais como da própria Secretária Municipal de Saúde, utilizando para isto a experimentação randomizada num período compreendido entre 2011 a 2015, baseando-se na prevalência da saúde da população feminina, a presente pesquisa identificou grupos populacionais em risco de morte materna. Resultados: Nos anos de 2011 a 2015, registrou-se 136 casos de Morte Materna, permitindo-nos estabelecer indicadores de sensibilidade, quanto frequência e condição socioeconômica, estratificando-os da seguinte forma: Nível Educacional entre 8 e 11 anos estudados, com 38%; Prevalência Racial de 79% entre mulheres parda; as Mortes Maternas Obstétricas Diretas estão ocupando 55% dos casos, dividindo-se entre as doenças conhecidas como; Doença Específica da Gravidez e Infecção Puerperal. Conclusão: Conclui-se que a maioria da Mortes Maternas ocorreram por causas obstétricas diretas, ou seja, causas evitáveis podendo ser prevenidas com uma atenção de qualidade em todos os níveis de assistência à saúde. Observa-se a disparidade entre o número de gestantes na Faixa etária de 20 a 29 e Escolaridade entre 8 e 11 anos.
O mesocarpo do babaçu apresenta elevado teor de amido, que não é aproveitado biotecnologicamente na Amazônia. A obtenção de rizobactérias capazes de converter esse amido em glicose pode fortalecer a cadeia produtiva dessa palmeira, colocando-a como uma das espécies vegetais a contribuir com a bioeconomia amazônica. Esse trabalho avaliou o efeito dos pHs 4,0, 5,0, 6,0 e 7,0 e das temperaturas de 27 °C e 55 °C na capacidade de cinco rizobactérias amazônicas produzirem glicose usando o mesocarpo do babaçu. As rizobactérias INPA R015, INPA R028, INPA R034, INPA R 236 e INPA R269 converteram o amido em glicose em todos os pHs e temperaturas testados. A presença da atividade amilolítica na temperatura de 55 °C mostra que elas podem ser usadas em processos industriais sob altas temperaturas, quando há menos possibilidade de contaminação por microrganismos mesofílicos. Houve influência significativa do pH dos meios e das temperaturas de incubação na produção de glicose, que variou de 3,02-8,66 g.L-1, com a menor ocorrendo 24 horas após o início de experimento usando a INPA R269 na temperatura de 27 ºC e pH 5,0 e, a maior, com essa mesma bactéria e temperatura, mas no meio com pH 7,0 após 96 horas de incubação. A presença de glicose nos meios indica que essas cinco rizobactérias mostram potencial para serem usadas para fins biotecnológicos usando a farinha de babaçu para seus crescimentos, fortalecendo a cadeia produtiva dessa palmeira pouco usada na Amazônia. Novos estudos são necessários, como por exemplo, se misturas com essas rizobactérias possibilitam maior produção de glicose do que as produções de cada uma delas individualmente.
Avaliar a presença de amilases em rizobactérias é muito importante, uma vez que o amido pode ser usado como matéria prima para a produção de bioprodutos de importância econômica. Ênfase deve ser dada para aquelas que possam usar o amido da farinha do babaçu, fortalecendo a cadeia produtiva dessa palmeira ignorada pela bioeconomia amazônica. Com essa finalidade, foram testadas 40 rizobactérias em meio de cultura contendo o amido de milho ou a farinha de babaçu. Todas mostraram habilidade para crescerem nos dois meios de cultura, mas houve uma diferença muito grande entre elas, mostrada pelos diâmetros de suas colônias no quinto dia de crescimento. Das 40 rizobactérias, 19 mostraram produção de amilase no meio contendo amido de milho e 16 no meio contendo farinha de babaçu. As bactérias amilolíticas apresentam potencial para serem usadas na degradação de amido para fins biotecnológicos. São necessários mais estudos para selecionar as melhores para essa finalidade, tais como efeito do pH, temperatura e, a eficiência de conversão do amido do milho e da farinha do babaçu em produtos de caraterísticas biotecnológicas desejáveis.
RESUMOA morfologia das colônias das bactérias facilita a sua identificação, reduzindo o tempo de estudos. O uso de meios de cultivos diferentes para facilitar a diferenciação de microrganismos vem sendo feito há décadas, mostrando que pode ser um método que ajuda na separação inicial de microrganismos semelhantes. Foram colocadas 40 rizobactérias em três meios de cultura, onde as diferenças foram apenas quanto à fonte de carbono: manitol, amido e farinha de babaçu. Elas foram crescidas até a geração F3 em cada meio, para avaliar se ocorriam modificações de uma geração para a outra. Cada rizobactéria foi avaliada quanto à forma da colônia, borda, elevação, transparência, cor, aparência da colônia e aparência do muco. Além disso, foi realizado o teste de Gram e observadas as formas das células bacterianas no meio contendo manitol. A morfologia das células e das colônias das 40 rizobactérias apresentaram diferenças entre si ao crescerem nos meios, facilitando suas diferenciações e essas diferenças podem ser usadas para facilitar estudos mais detalhados com essas rizobactérias. Essas mudanças devem ser vistas com mais cuidado, para evitar que sejam confundidas com contaminantes no meio de cultura. As mudanças das características morfológicas das colônias quando cultivadas nesses meios sugerem que pode haver alterações em suas propriedades biotecnológicas, sendo um assunto para futuros estudos.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.