Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica que causa deficiência relativa ou absoluta de insulina atualmente associada a alterações do assoalho pélvico (AP) feminino. Objetivo: Este estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre as disfunções do AP de mulheres com DM, investigando o que estas disfunções acarretam no assoalho pélvico feminino. Material e métodos: Foi realizada uma revisão da literatura nacional e internacional, selecionando artigos científicos indexados nas bases de dados Scielo, Pubmed, Medline e Lilacs, de junho a outubro de 2012. Resultados: Foram encontrados 21 artigos que contemplavam o assunto. Conclusão: O DM causa incontinência urinária e disfunção sexual pelos danos aos músculos do AP, pela diminuição da vascularização local e hipotrofia pela mudança dos componentes teciduais do AP. A fisioterapia trata as alterações urológicas das mulheres diabéticas através de recursos que estimulam os músculos perineais melhorando a força e sensibilidade dessa região, porém há poucos estudos relacionando sua atuação no DM.Palavras-chave: diabetes mellitus, diafragma da pelve, incontinência urinária, saúde sexual e reprodutiva, fisioterapia.
RESUMO O objetivo deste trabalho é discutir os resultados do primeiro Fórum Municipal de Humanização, usado como estratégia de educação permanente para trabalhadores da Atenção Básica. Os trabalhadores foram divididos em grupos para discussão de uma situação-problema e para, assim, buscar estratégias para efetivação da Política Nacional de Humanização. Participaram 71 profissionais de saúde, além de residentes e acadêmicos. Concluiu-se que o Fórum mostrou-se importante instrumento de educação permanente, instigando os profissionais a participar ativamente das discussões, com o intuito de construir e reconstruir processos de trabalho para desenvolver atenção integral aos usuários.PALAVRAS-CHAVE Humanização da assistência. Educação continuada. Atenção Primária à Saúde.
Objetivo: avaliar a influência do controle virológico e do uso de terapia antirretroviral (TARV) sobre a força muscular respiratória em pacientes com Human Immunodeficiency Virus (HIV). Métodos: estudo transversal com 60 sujeitos com HIV, de ambos os sexos, em uso da terapia antirretroviral há pelo menos três meses ou sem uso. Os indivíduos foram subdivididos em três grupos: com TARV e carga viral não detectável (GTCV-; n=20), com TARV e carga viral detectável (GTCV+; n=20) e sem TARV e carga viral detectável (GsTCV+; n=20). A força muscular respiratória foi mensurada com um manovacuômetro digital e os valores preditos das pressões respiratórias máximas calculados pela equação de Neder et al, 1999. Considerou-se fraqueza muscular inspiratória valores de pressão inspiratória máxima (PImáx) <70% do predito. Resultados: a carga viral foi menor no GTCV+ do que no GsTCV+. A contagem de células T-CD4 foi maior no GTCV- do que nos demais. Os grupos GTCV+ (60,5 [37,1-70,5]cmH2O) e GsTCV+ (67,9 [50,3-93]cmH2O, p<0,004) apresentaram redução da pressão expiratória máxima (PEmáx) na comparação com o GTCV- (100,2 [71-121,9]cmH2O), baseado no % do predito. Tanto o GTCV+ quanto o GsTCV+ apresentaram valores de mediana que demonstram fraqueza muscular inspiratória. Conclusões: o grupo de pacientes em uso da TARV e com carga viral não detectável apresentou maior força muscular expiratória e não foi classificado com fraqueza muscular inspiratória. Estes efeitos favoráveis da TARV e da baixa carga viral podem implicar em melhores desfechos funcionais, que devem ser testados em futuros trabalhos.
Association of virological control and antiretroviral therapy with a cardiovascular autonomic balance in HIV Autonomic dysfunction is reported in Human Immunodeficiency Virus (HIV) patients, leading to higher rates of morbitymortality. However, the relationship of the viral load and antiretroviral therapy (ART) with the cardiovascular autonomic balance requires more clarification. The objective of the study was to evaluate the influence of ART and viral control concerning the autonomic balance and cardiovascular risks in HIV people. This was a cross-sectional study with 60 HIV patients, subdivided in three groups paired up by gender and age: with ART and undetectable viral load (ARTVL-; n=20); ART and detectable viral load (ARTVL+; n=20); and without ART and detectable viral load (noARTVL+; n=20). The cardiovascular autonomic control of heart rate variability (HRV) was evaluated according to time and frequency domain. The Framingham Risk Score was used in order to calculate the risk of cardiovascular events. It was observed that the viral load was lower in ARTVL+ than noARTVL+. The noARTVL+ demonstrated more lower frequency components (LF: 44.4±17.2nu; p<0.01) and less high frequency components (HF: 55.6±17.1nu; p<0.01) compared to ARTVL-(LF: 27.7±16.2nu; HF: 72.3±16.2nu) and ARTVL+ (LF: 27.2±14nu; HF: 72.6±14nu).There was a greater LF/HF ratio in the noARTVL+ (0.82 (0.46-1.42)) than in the ARTVL-(0.32 (0.18-0.60); p<0.01) and ARTVL+(0.31(0.23-0.61); p<0.01). The Framingham Risk Score did not differ among groups. It was concluded that HIV patients who did not use ART showed greater sympathetic activity, lower parasympathetic response, and damage in the autonomic balance when compared to the ART groups.
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